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Estado de Minas

D�lar sobe, mas infla��o pode limitar alta


postado em 14/02/2013 10:16

O d�lar come�ou a sess�o em alta no mercado � vista, cotado a R$ 1,9690 (+0,15%) no balc�o. At� 9h19, o pronto testou uma m�xima em R$ 1,9710 (+0,25%) e uma m�nima, a R$ 1,9650 (-0,05%). No mercado futuro, nesse hor�rio, o vencimento da moeda para mar�o de 2013 estava em alta de 0,03%, a R$ 1,970, ap�s abrir em R$ 1,9725 (+0,15%). At� esse hor�rio, a m�xima ficou em R$ 1,9740 e a m�nima, em R$ 1,9695 (est�vel).

A valoriza��o do d�lar em rela��o ao euro e a algumas divisas ligadas a commodities no exterior influencia a abertura positiva do mercado dom�stico. A previs�o, no entanto, � que o mercado continue oscilando de acordo com as expectativas de infla��o interna. O IPC da Fipe desacelerou para 1,01% na primeira leitura de fevereiro (de 1,5% no fim de janeiro), mas continua salgado.

Com a piora das expectativas mostrada na quarta-feira pelo avan�o do IPCA projetado para este ano, para 5,71% (de 5,68% na semana anterior), � dado como certo no mercado que o governo usar� o d�lar como instrumento de ajuda no controle dos pre�os.

�s 12h30 desta quinta-feira, o Banco Central divulga os dados de fluxo cambial at� o dia 8 de fevereiro. Como na semana passada apareceram alguns exportadores vendendo moeda no mercado � vista de c�mbio, segundo um banco com grande atua��o em com�rcio exterior, � poss�vel que o d�ficit comercial tenha diminu�do um pouco, disse uma fonte dessa institui��o. No primeiro dia �til de fevereiro, o fluxo foi positivo em US$ 416 milh�es, resultado de um saldo positivo do setor financeiro de US$ 777 milh�es, mas de um total negativo do segmento comercial de US$ 360 milh�es.


No entanto, em janeiro, a sa�da de d�lares do Pa�s superou a entrada em US$ 2,386 bilh�es. No segmento financeiro, que inclui investimentos estrangeiros e remessas de lucros, entre outras opera��es, o saldo ficou positivo em US$ 2,370 bilh�es no per�odo (diferen�a entre a entrada de US$ 31,194 bilh�es e a sa�da de US$ 28,825 bilh�es). As opera��es comerciais, por outro lado, mostraram uma sa�da l�quida de US$ 4,755 bilh�es no per�odo (com exporta��es de US$ 14,847 bilh�es e importa��es, de US$ 19,603 bilh�es).

Se esses n�meros n�o melhorarem, podem gerar press�o de alta sobre o d�lar, ainda que pontual. Contudo, � esperado tamb�m que o Banco Central calibre a volatilidade e o patamar de pre�o da moeda dos EUA. Nesse sentido, se considerar necess�rio, a autoridade monet�ria tem carta na manga para agir. Na sexta-feira passada, o d�lar chegou a cair at� R$ 1,9530 (-0,96%) - menor cota��o intraday desde 11/5/2012 -, reagindo a declara��es do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo n�o deixaria a moeda cair at� R$ 1,85.

Supondo que este pudesse ser um novo piso informal desejado pelo governo, o mercado derrubou as cota��es do d�lar, obrigando o ministro Mantega a reafirmar que a pol�tica cambial n�o mudou. O Banco Central tamb�m precisou agir para corrigir a distor��o e fez um leil�o de swap cambial reverso - equivalente � compra de d�lar no mercado futuro. Como o volume financeiro do leil�o de sexta-feira foi de US$ 502 milh�es, abaixo do total de US$ 1,850 bilh�o originalmente oferecido, o Banco Central ficou com liquidez de sobra, podendo voltar a fazer leil�es quando considerar necess�rio.

No exterior, os n�meros fracos de crescimento da economia do Jap�o e da zona do euro, al�m de v�rios pa�ses do bloco europeu, p�em o euro em baixa, enquanto o d�lar oscila em rela��o ao iene e sobe diante de algumas moedas correlacionadas a commodities. O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no quarto trimestre do ano passado caiu 0,6% em compara��o com o terceiro trimestre. A contra��o foi maior do que a de 0,4% prevista e a mais profunda desde o primeiro trimestre de 2009. Os dados sobre o PIB da zona do euro foram divulgados depois dos n�meros sobre as economias de Alemanha, Fran�a, It�lia, Portugal e Gr�cia. Todos os pa�ses apresentaram contra��o no quarto trimestre.

�s 9h31, o euro recuava a US$ 1,3329, de US$ 1,3453 no fim da tarde de quarta-feira. O d�lar estava em 93,20 ienes, ante 93,38 ienes na v�spera. O d�lar norte-americano subia em rela��o ao d�lar australiano (+0,25%), o peso chileno (+0,16%), a rupia indiana (+0,21%) e o peso mexicano (+0,48%).


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