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Estado de Minas

Recess�o se agrava na Eurozona e arrasta Alemanha


postado em 14/02/2013 13:43 / atualizado em 14/02/2013 13:51

A recess�o da Eurozona se agravou no quarto trimestre de 2012, com uma queda de 0,6% de seu PIB em rela��o ao anterior, e arrastou a Alemanha, a economia mais rica e din�mica do bloco, que, pela primeira vez no ano, registrou uma contra��o (tamb�m de 0,6%). Os dados da Eurozona s�o muito piores que a previs�o m�dia dos analistas, de uma contra��o de 0,4%.

A queda do PIB da Alemanha e da Fran�a (-0,3%, as duas maiores economias do grupo), coloca em xeque as expectativas de recupera��o nos primeiros meses deste ano, ap�s a aplica��o dos duros cortes adotados para enfrentar a crise da d�vida.

Na It�lia - terceira economia da uni�o monet�ria - a queda foi de 0,9% (-0,2% no terceiro trimestre) e na Espanha - a quarta - chegou a -0,7% (-0,3% nos tr�s meses anteriores), indicou o escrit�rio de estat�sticas europeu Eurostat. Se for comparado com o mesmo per�odo do ano anterior, a Espanha, com um desemprego que atinge mais de um quarto de sua popula��o economicamente ativa, registrou uma contra��o de sua economia de 1,8%.

Trata-se do terceiro trimestre consecutivo de recess�o na Eurozona, formada por 17 dos 27 pa�ses da Uni�o Europeia, UE. O primeiro trimestre terminou com um crescimento nulo e os tr�s seguintes com contra��es de 0,2%, 0,1% e 0,6%, respectivamente. Os economistas definem a recess�o como dois trimestres consecutivos de contra��o do PIB. Estamos "diante de um panorama bastante sombrio da situa��o da Eurozona", opinou Jonathan Loynes, da Capital Economics.

Entre as principais economias da Eurozona "n�o apenas 'os suspeitos de sempre', Espanha e It�lia, registraram um crescimento negativo, mas Alemanha, Fran�a e Holanda tamb�m tiveram uma contra��o de seu PIB" no quarto trimestre, advertiu Peter Vanden Houte, da Global Economics.

Crise


A Alemanha foi perdendo dinamismo ao longo de todo o ano passado devido ao freio nas exporta��es, seu principal motor, provocado pela desacelera��o econ�mica geral. E tamb�m tiveram crescimento negativo outros pa�ses considerados entre os mais solventes, como Holanda (-0,2%) e �ustria (-0,2%).

O PIB de Portugal, um dos pa�ses mais atingidos pela crise da d�vida, teve uma queda trimestral de 1,8%, o dobro em rela��o ao trimestre anterior (-0,9%).

Em termos interanuais (comparados com o mesmo per�odo do ano anterior), no quarto trimestre de 2012 a economia da Eurozona se contraiu 0,9%, disse a Eurostat, com base em dados corrigidos por varia��es sazonais. No conjunto dos pa�ses da Uni�o Europeia, o PIB do �ltimo trimestre caiu 0,5% em rela��o ao anterior, quando havia crescido 0,1%. Em termos interanuais, baixou 0,6%.

O PIB da Gr�-Bretanha (um dos dez pa�ses da UE que n�o pertencem � Eurozona) retrocedeu 0,3%, desmentindo as esperan�as geradas pelo aumento no terceiro trimestre, quando esta economia saiu da recess�o com um crescimento de 0,9%.

Os l�deres europeus se mostraram otimistas recentemente, ao afirmar que os piores sintomas da crise j� passaram, devido �s garantias do Banco Central Europeu (BCE) de que far� o que for preciso para salvar o euro e a proposta de Uni�o Banc�ria do Conselho Europeu de junho passado. No entanto, as economias mais fortes do bloco foram arrastadas pela prolongada crise, colocando em d�vida que os pa�ses possam cumprir com seus compromissos de reduzir o d�ficit p�blico.


Fran�a e Espanha figuram entre os principais interessados em obter certa flexibilidade de Bruxelas diante da constante deteriora��o de suas economias. O primeiro-ministro franc�s, Jean-Marc Ayrault, advertiu na quarta-feira que seu pa�s n�o alcan�ar� "exatamente os 3%" de d�ficit em 2013, como estava previsto.

A Fran�a apostava em 0,3% de crescimento em 2012 para reduzir o d�ficit p�blico a 4,5% do PIB e a 3% em 2013. Mas terminou o ano com um retrocesso de 0,3%, trimestral e interanual.

A Espanha, pressionada pela Uni�o Europeia e pelos mercados, lan�ou um amplo programa de austeridade para sanear seu d�ficit p�blico, que alcan�ou 9,4% do PIB em 2011. Mas, no contexto atual, tamb�m ter� dificuldades para cumprir com a meta de d�ficit de 4,5% do PIB pautada para este ano e de 3% em 2014.

O agravamento da crise na Espanha afasta os progn�sticos do governo conservador de Mariano Rajoy de uma melhora no crescimento em 2013. O pa�s j� est� h� cinco trimestres consecutivos de contra��o econ�mica, que levou cerca de 6 milh�es de pessoas ao desemprego (26,02% da popula��o economicamente ativa).

Segundo as autoridades gregas, o PIB da Gr�cia caiu 6% no quarto trimestre de 2012 em rela��o ao mesmo per�odo em 2011. No entanto, o retrocesso foi menor em todos os trimestres anteriores. O pa�s - tamb�m sob programa de ajustes e cortes em troca de uma ajuda financeira internacional - acumula 18 trimestres consecutivos de recess�o e o desemprego disparou a 27% da popula��o economicamente ativa.


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