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Estado de Minas

Brasil pode ultrapassar o Jap�o e se tornar a quarta maior economia, afirma PwC

Relat�rio que projeta os avan�os econ�micos at� 2050 indica que economias emergentes ainda enfrentam desafios de crescimento


postado em 15/02/2013 16:21 / atualizado em 15/02/2013 16:46

A crise financeira global acelerou o processo de mudan�a do centro de gravidade econ�mica mundial, definindo que a China, os Estados Unidos e a �ndia possuem potencial para serem as tr�s maiores economias do planeta at� 2050. Al�m disso, o Brasil destaca-se por apresentar fortes ind�cios de que passar� o Jap�o e ocupar� a quarta posi��o nesse ranking, no mesmo per�odo. Essa e outras percep��es est�o no estudo “World in 2050 - The BRICs and Beyond: Prospects, challenges and opportunities”, elaborado pela PwC, que projeta os avan�os econ�micos e desafios que os pa�ses emergentes e as principais economias enfrentar�o nos pr�ximos 40 anos.

O estudo aponta que a China dever� ultrapassar os EUA como a maior economia em 2017, pela paridade de poder de compra (PPC) e em 2027, pelas taxas de c�mbio de mercado (market exchange rates). A �ndia dever� se tornar um gigante econ�mico global, posicionando-se como a terceira economia do planeta em 2050. China, �ndia, Brasil e outros mercados emergentes destacadas no estudo ganhar�o import�ncia n�o somente por oferecer menores custos de produ��o, mas tamb�m pelo tamanho de seus crescentes mercados de consumo. “Num per�odo em que a tend�ncia de crescimento global nas economias desenvolvidas � estimada em n�o mais que 2%, as empresas ter�o que olhar cada vez mais para estas regi�es se quiserem crescer”, afirma John Hawksworth, economista-chefe da PwC UK e coautor do relat�rio.

A an�lise da PwC pontua que a R�ssia poder� superar a Alemanha bem antes de 2030, para se tornar a maior economia europeia, mas nos rankings globais poder� ser ultrapassada pelo Brasil antes de 2050. Pa�ses como a Nig�ria e o Vietn� s�o projetados para passar para o top 20 em 2050, em 13º lugar e 19º respectivamente. A Mal�sia, apesar do forte potencial de crescimento, permanecer� do lado de fora do top 20, principalmente devido � sua popula��o relativamente pequena, se comparada com as outras economias emergentes consideradas no estudo.


Os EUA manter�o o primeiro lugar com o maior PIB per capita em 2050 com os grandes emergentes como China, Brasil, Indon�sia e �ndia ainda na parte inferior da tabela. No entanto, a diferen�a que separa estes dois grupos diminuir� significativamente. De acordo com a proje��o, em 2050, o Reino Unido ter� o quarto maior PIB per capita entre os pa�ses do G7, atr�s dos EUA e, por uma diferen�a muito pequena, do Canad� e da Fran�a.

A perspectiva de redu��o no ritmo de crescimento n�o representa uma amea�a para as empresas sediadas no “velho mundo”. Os EUA e a Europa ainda ser�o mercados importantes para produtos de maior valor agregado e servi�os, especialmente por que possuem consumidores mais abastados. � medida que avan�am na cadeia de valor, as multinacionais das economias emergentes tamb�m fortalecer�o seu posicionamento nestes mercados aumentando a concorr�ncia. “No curto prazo, a crise financeira global teve mais impacto nos pa�ses dos G7 do que nos do E7 e isso provocou a revis�o para baixo das estimativas de crescimento em longo prazo, especialmente das economias europ�ias e dos Estados Unidos que apostaram demais no financiamento p�blico e privado para promover o crescimento”, analisa Hawksworth.

Assim como a China e da �ndia, a proje��o indica not�vel avan�o do M�xico e da Indon�sia, que em 2050 devem estar entre as 10 maiores economias – no 7º e 8º lugares respectivamente – em termos de PIB por PPP. Fora do G20, Vietn�, Mal�sia e Nig�ria t�m grande potencial de crescimento em longo prazo e a Pol�nia dever� deixar para tr�s com facilidade as grandes economias da Europa Ocidental nas pr�ximas duas d�cadas.

O relat�rio aponta alguns riscos pol�ticos e macroecon�micos que amea�am o crescimento dos emergentes, como os elevados d�ficits fiscais na �ndia e no Brasil, a excessiva depend�ncia das receitas de petr�leo e g�s na R�ssia e na Nig�ria, a crescente desigualdade de renda que gera tens�es sociais na China e em outras economias em r�pido crescimento e a instabilidade econ�mico-financeira no Vietn�. Ao mesmo tempo, os mercados emergentes imp�em desafios aos neg�cios, principalmente devido � necessidade de entender e se adaptar �s regras locais, legisla��o e costumes. A estrat�gia de entrada nesses pa�ses � fundamental, assim como as boas rela��es com o governo local e os �rg�os reguladores.

O relat�rio tamb�m ressalta a press�o que o r�pido crescimento dos emergentes est� provocando na oferta de recursos naturais, incluindo a dificuldade de manter em no m�ximo 2ºC o aquecimento global. Enquanto novas fontes n�o convencionais de energia, como g�s de xisto, reduzem o temor da escassez de combust�veis f�sseis, os perigos associados com padr�es clim�ticos mais vol�teis s� parecem propensos a aumentar ao longo das pr�ximas quatro d�cadas.

"A mudan�a do centro de gravidade da economia mundial � clara, mas ainda h� grandes desafios para as economias emergentes no sentido de sustentar o seu recente e forte crescimento. Ao mesmo tempo, h� grandes oportunidades para as empresas ocidentais nos mercados emergentes, mas tamb�m grandes desafios competitivos com companhias em r�pido crescimento, provenientes de mercados emergentes. Os governos tamb�m enfrentam desafios enormes como resultado desse ritmo acelerado de desenvolvimento econ�mico”, finaliza Hawksworth.


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