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Estado de Minas

Eurozona seguir� em recess�o e ter� mais desemprego em 2013


postado em 22/02/2013 12:40

A Eurozona enfrenta um novo e duro ano de recess�o em 2013, com um �ndice de desemprego que pode chegar a afetar quase 20 milh�es de pessoas, e com os d�ficits de Fran�a e Espanha acima dos objetivos fixados, segundo as previs�es divulgadas nesta sexta-feira pela Comiss�o Europeia.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Eurozona ter� neste ano uma contra��o m�dia de 0,3%, depois de ter ca�do 0,6% em 2012, afirmam as estimativas de inverno da Comiss�o.

O crescimento s� retornar� a esta regi�o de 340 milh�es de habitantes em 2014, quando estima-se que suas economias crescer�o em m�dia 1,4%.

No entanto, a situa��o do desemprego se agravar�, passando de 11,4% da popula��o economicamente ativa em 2012 a mais de 12,2% em 2013, com picos de cerca de 27% na Espanha e na Gr�cia. Isso sup�e a exist�ncia de 19 milh�es de desempregados.

Nestas sombrias perspectivas a aten��o se concentra particularmente na Fran�a e na Espanha, segunda e quarta economias deste bloco no qual figuram tr�s dos sete membros do G7 de pot�ncias industrializadas (Alemanha, Fran�a e It�lia).

A Fran�a n�o conseguir� cumprir com seu compromisso de reduzir seu d�ficit p�blico em 2013 a 3% do PIB: o d�ficit franc�s ser� de 3,7% neste ano e de 3,9% no pr�ximo, segundo a Comiss�o de Bruxelas.

Isso se dever� a um crescimento quase nulo (0% em 2012 e 0,1% previsto para 2013), indicou a Comiss�o, ressaltando que a boa situa��o da economia francesa depende "da estabilidade de toda a Eurozona".


O d�ficit p�blico da Espanha disparou em 2012, por sua vez, a 10,2% do PIB, de acordo com estas estimativas, que levam em conta a recapitaliza��o dos bancos, equivalente a 3,2 pontos percentuais. Sem esta recapitaliza��o, o d�ficit seria de 7%, similar ao objetivo do governo espanhol, indicou em uma coletiva de imprensa o comiss�rio europeu de Assuntos Econ�micos, Olli Rehn.

Para 2013, o d�ficit espanhol ser� de 6,7% e o progn�stico para 2014 � de 7,2% do PIB, longe dos objetivos de Madri, que prometeu passar abaixo do teto autorizado de 3% do d�ficit no pr�ximo ano.

Em rela��o ao crescimento, a economia espanhola prolongar� sua recess�o em 2013, com um PIB que, segundo estas previs�es, se contrair� 1,4%, o mesmo retrocesso que o avaliado para 2012. A Espanha s� voltar� ao caminho do crescimento em 2014 (+0,8%), segundo a Comiss�o.

Por outro lado, a d�vida da Espanha passar� de 88% do PIB em 2012 a 96% em 2013 e subir� a 101% em 2014. Esta d�vida era de apenas 40% em 2008, ent�o muito abaixo dos crit�rios europeus, que imp�e uma d�vida p�blica inferior a 60% do PIB.

Embora os Estados membros que registram desvios or�ament�rios se vejam expostos a san��es financeiras, parece que o executivo europeu optar� por certa clem�ncia, tanto perante a Fran�a como a Espanha.

Madri j� obteve por diversas vezes prorroga��es de Bruxelas nos prazos para reduzir seu d�ficit p�blico, levando em conta as reformas econ�micas e os ajustes realizados pelo governo espanhol.

Ao ser interrogado sobre a possibilidade de ampliar ainda mais o prazo - de um d�ficit abaixo dos 3% em 2014 - Olli Rehn disse que era prematuro se pronunciar a respeito, � espera de informa��es suplementares sobre a situa��o espanhola.

Rehn j� havia reiterado v�rias vezes que, "se o crescimento se deteriorar de maneira imprevista, um pa�s pode se beneficiar de um prazo (suplementar) para corrigir seu d�ficit excessivo" sempre que "tenham sido feitos os esfor�os or�ament�rios solicitados".

Em rela��o � Fran�a, "estudaremos o caso em maio, depois que Paris tiver apresentado seus programas de estabilidade e de reformas, que incluam um exame de seu gasto p�blico", afirmou Rehn, que n�o descarta, portanto, conceder a este pa�s um prazo at� 2014 para reduzir seu d�ficit a 3%.


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