O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Servi�o M�vel Celular e Pessoal estima que as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 v�o precisar de 9.566 licen�as para a instala��o de antenas de quarta gera��o da telefonia m�vel (4G). Uma lei federal para unificar as regras sobre instala��o de antenas nos munic�pios brasileiros foi aprovada no Senado, e a expectativa do governo � que a mat�ria seja analisada pela C�mara dos Deputados no primeiro semestre deste ano.
Para o sindicato, a lei vem no momento em que � crescente a demanda da popula��o brasileira por servi�os m�veis, especialmente a banda larga no celular. De acordo com a entidade, a cidade que mais exigir� antenas ser� S�o Paulo, com 2.784. Em segundo lugar, aparece o Rio de Janeiro, com 1.723, seguido de Bras�lia, com 954. Na sequ�ncia, Porto Alegre, com 665, e em quinto lugar Curitiba, com 652 antenas. Em sexto, est� Belo Horizonte, com 642, � frente de Salvador (564), Recife (490), Fortaleza (441), Manaus (271), Cuiab� (215) e Natal (165).
A primeira faixa de frequ�ncia que ser� usada no Brasil pela tecnologia 4G ser� a de 2,5 giga-hertz, leiloada no ano passado. Segundo o sindicato, a frequ�ncia exige n�mero de antenas duas a tr�s vezes superior ao que � necess�rio para a tecnologia de terceira gera��o (3G), que � usada atualmente para o acesso � internet m�vel. A entidade estima que ser� necess�ria a implanta��o de uma m�dia de 30 Esta��es R�dio Base por dia para atender as necessidades da Copa.
Pelo cronograma de instala��o, previsto no edital, a 4G deve estar funcionando em abril deste ano nas cidades-sede da Copa das Confedera��es e em dezembro de 2013 nas cidades-sede da Copa do Mundo. As prestadoras de telefonia m�vel assinaram termo de compromisso para o compartilhamento de infraestrutura de 4G.
Recentemente, o ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, pediu apoio dos prefeitos para facilitar a instala��o de antenas e torres de celulares no pa�s. “Precisamos ter qualidade, precisamos ter cobertura, as pessoas est�o reclamando. Precisamos ter servi�o de melhor qualidade, mas se os munic�pios n�o deixarem instalar antenas, n�o vai ter o servi�o”, ressaltou.