O diretor de Administra��o do Banco Central, Altamir Lopes, avalia que o resultado da autarquia no ano passado foi positivo, mas n�o deve ser atribu�do exclusivamente � varia��o cambial. "Foi bastante positivo devido, evidentemente, em alguma medida a opera��es em moedas estrangeiras", considerou. "Isso deu uma boa contribui��o, sem d�vida, mas � uma composi��o de todas as coisas, n�o � s� isso", declarou a jornalistas. O BC divulgou no fim da tarde desta quinta-feira um lucro de R$ 24,615 bilh�es em 2102, balan�o que foi aprovado pelo Conselho Monet�rio Nacional (CMN).
O ganho do Banco Central com opera��es de swap cambial foi de R$ 1,124 bilh�o em 2012. Na primeira metade do ano, o resultado ficou positivo em R$ 809,627 milh�es e, na segunda, em R$ 314 780 milh�es.
Altamir informou que o BC teve um ganho de R$ 21,2 bilh�es com o carregamento das reservas internacionais em 2012, considerando a corre��o cambial. O ganho foi de R$ 31,4 bilh�es no primeiro semestre, o que compensou o custo de carregamento de R$ 10,2 bilh�es no segundo semestre do ano passado.
Segundo ele, o resultado foi positivo nos primeiros seis meses de 2012 em fun��o da deprecia��o cambial de 7,8%. Por outro lado no segundo semestre, a deprecia��o foi de apenas 1,1%, o que explica o resultado negativo do per�odo. "Esta � basicamente a diferen�a de rentabilidade de um semestre para o outro", disse Altamir. Em 2011, o BC havia registrado um ganho expressivo com o carregamento das reservas de R$ 23,471 bilh�es.
Dep�sitos compuls�rios
De acordo com do diretor do BC, a quantidade de dep�sitos compuls�rios diminuiu em R$ 104,82 bilh�es no ano passado na compara��o com 2011. "Essa redu��o foi devida, em sua maior parte, � varia��o negativa de compuls�rio sobre dep�sito a prazo", citou. A diminui��o foi de R$ 66,016 bilh�es e decorreu, principalmente, segundo ele, do aumento das dedu��es para aquisi��o de ve�culos e motos.
Outra parcela significativa relacionada � diminui��o dos R$ 104 82 bilh�es de compuls�rio est� ligada, conforme Altamir, � redu��o de exigibilidade adicional. Neste caso, pesou a redu��o de al�quotas sobre recursos � vista e a prazo. O diretor mencionou tamb�m que, no ano passado, houve eleva��o de R$ 246 036 bilh�es de opera��es compromissadas tradicionais.