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Estado de Minas

C�mbio afetou ind�stria em 2012, diz ABPO


postado em 01/03/2013 18:08

O d�lar abaixo de R$ 1,90 no primeiro quadrimestre de 2012 � apontado pelo presidente da Associa��o Brasileira do Papel�o Ondulado (ABPO), Ricardo Trombini, como uma das principais raz�es para o fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) da ind�stria brasileira no ano passado.

A posterior desvaloriza��o do real, pontualmente nos meses de maio e junho e depois de forma mais consistente a partir de novembro passado, ajudou a ind�stria a recuperar competitividade. O resultado foi a alta de 0,1% no PIB industrial do quarto trimestre, na compara��o com o mesmo per�odo de 2011, ap�s dois trimestres de queda. No ano, o indicador encolheu 0,8%, conforme divulgado, nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

"Tivemos um come�o de ano (2012) muito sentido devido ao c�mbio, mas hoje acredito que a tend�ncia do mercado � de melhora. Este ano ser� melhor que 2012 e em 2014 a situa��o ir� melhorar um pouco mais", afirmou Trombini em entrevista � Ag�ncia estado. "Mas talvez n�o falemos em uma taxa de crescimento nos n�veis que fal�vamos no passado", ponderou.

Os primeiros indicativos de recupera��o da atividade industrial brasileira foram registrados pela ABPO no final do ano passado e se repetiram no in�cio de 2013. As vendas de papel�o ondulado, produto cujo desempenho dos neg�cios est� atrelado principalmente ao ritmo da ind�stria de transforma��o, cresceram 10,09% em janeiro, na compara��o com o mesmo per�odo de 2012. Em fevereiro, o indicador deve voltar a crescer na compara��o anualizada, a despeito do menor n�mero de dias �teis neste ano.


Segundo Trombini, o movimento de recupera��o � uniforme. Por isso, a entidade projeta um crescimento das vendas em aproximadamente 3,5% este ano, em rela��o ao ano passado. Em 2012, a taxa de crescimento do setor foi de 2,79%. "Com o c�mbio na faixa de R$ 2,00 a R$ 2,05, n�o vemos motivo para n�o termos um crescimento mais forte este ano", destaca o executivo.

A quest�o cambial, na vis�o de Trombini, � t�o importante que poderia influenciar mais o desempenho da ind�stria brasileira do que uma eventual pol�tica industrial a ser implementada pelo Governo Federal. Obviamente, complementa o executivo, o c�mbio tem outras implica��es, como o impacto sobre a infla��o, por isso o governo n�o pode simplesmente estimular um c�mbio mais favor�vel � ind�stria em detrimento ao andamento da economia como um todo.

Como o d�lar deve operar em um patamar pr�ximo a R$ 2,00, � pouco fact�vel imaginar um salto mais expressivo na atividade da ind�stria no curto prazo. Dessa forma, a situa��o dos investimentos das ind�strias, aqu�m do sonhado no passado, tamb�m n�o � t�o promissora. "Alguns anos atr�s, previa-se um crescimento superior ao que temos registrado. E, uma vez que a expans�o n�o aconteceu, a ind�stria ainda precisa maturar aquilo que foi feito no passado", relembra Trombini.


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