
Segundo o ministro, o Pa�s teve mais dificuldades em exportar no ano passado. "Por�m, para 2013, o cen�rio internacional � mais benigno. A economia mundial dever� crescer mais e devemos ter mais mercados para a ind�stria brasileira exportar", completou.
Ele reconheceu que o crescimento de apenas 0,9% do PIB em 2012 foi abaixo das expectativas da equipe econ�mica, mas lembrou que a trajet�ria da atividade econ�mica nos �ltimos trimestres foi de acelera��o. Entre as medidas adotadas nos anos anteriores que t�m potencial para surtir mais efeito na economia em 2013, Mantega destacou a desonera��o da folha de pagamento, a queda das taxas de juros, a redu��o de tributos e a diminui��o do custo da energia el�trica. "A taxa de juro s� chegou em 7,25% ao ano em outubro do ano passado. Sabemos que o efeito dessa redu��o dos juros demora alguns meses pra acontecer", frisou.
O ministro citou ainda o lan�amento de um extenso programa de concess�es nas �reas de infraestrutura - portos, aeroportos, ferrovias e rodovias -, destacando que esses investimentos devem come�ar este ano e se intensificar no pr�ximo. "Lan�amos um dos maiores programa de concess�es do Pa�s. Em 2014 todos estar�o em plena atividade, dinamizando a economia."
Mantega voltou a dizer que as medidas de redu��o do custo da energia el�trica respeitaram as regras e contratos do setor. "N�o houve medida excepcional e isso dever� favorecer muito a economia brasileira. A fam�lia brasileira come�ou 2013 pagando uma tarifa menor de eletricidade."
o governo est� detectando o aumento do investimento no Brasil, com crescimento da venda de caminh�es, de bens de capital e do desempenho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), que est�, na vis�o de Mantega, "trabalhando a todo vapor". Ele lembrou que os desembolsos do banco de fomento em janeiro e fevereiro foram elevados, mostrando uma trajet�ria elevada para os investimentos.
Ele relatou ainda que o governo prepara regras para que os bancos privados possam participar mais dos investimentos e venham se juntar �s institui��es financeiras p�blicas para haver um volume de investimento maior no Pa�s. "E est� acontecendo", afirmou.