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Estado de Minas

Economia brasileira cresce 0,9% em 2012, pior desempenho desde 2009


postado em 01/03/2013 09:03 / atualizado em 01/03/2013 10:28

O Produto Interno Bruto (PIB), que � a soma de todos os bens e servi�os produzidos no pa�s, cresceu 0,9%, em 2012 em rela��o ao ano anterior, totalizando R$ 4,4 trilh�es. O dado foi divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Esse � o pior desempenho da economia desde 2009, quando havia sido registrada uma queda de 0,3%. Em 2011, houve crescimento de 2,7% e, em 2010, de 7,5%.

Avaliando apenas o quarto trimestre de 2012, houve expans�o de 0,6% em rela��o ao trimestre anterior e de 1,4% em rela��o ao �ltimo trimestre de 2011. O PIB per capita alcan�ou R$ 22.402, mantendo-se praticamente est�vel - 0,1% -, em termos reais, em rela��o a 2011.

De acordo com o IBGE, a expans�o do PIB resultou do aumento de 0,8% do valor adicionado a pre�os b�sicos e do crescimento de 1,6% nos Impostos sobre Produtos L�quidos de Subs�dios. O aumento dos impostos reflete, principalmente, o crescimento em volume de 2,2% do Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS), decorrente, em grande parte, do desempenho positivo das atividades de eletricidade e g�s, �gua, esgoto e limpeza urbana e servi�os de informa��o.

Por atividade, dados do IBGE revelam que houve queda de 2,3% na agropecu�ria e de 0,8% na ind�stria, enquanto os servi�os tiveram crescimento de 1,7%. Na ind�stria, os destaques positivos foram as atividades de eletricidade e g�s, �gua, esgoto e limpeza urbana, com alta de 3,6% e da constru��o civil, com aumento de 1,4%. Por outro lado a ind�stria extrativa mineral acumulou queda de 1,1% no ano e a ind�stria de transforma��o recuou 2,5% em rela��o ao ano anterior.

Na an�lise da demanda, a despesa de consumo das fam�lias brasileiras cresceu 3,1%, sendo este o nono ano consecutivo de crescimento. A Despesa do Consumo da Administra��o P�blica aumentou 3,2% e a Forma��o Bruta de Capital Fixo apresentou queda de 4,0%.

No �mbito do setor externo, tanto as exporta��es quanto as importa��es de bens e servi�os tiveram varia��es positivas: de 0,5% e 0,2%, respectivamente. E a taxa de investimento no ano de 2012 foi de 18,1% do PIB, inferior � taxa referente ao ano anterior (19,3%).

Decep��o


O crescimento brasileiro em 2012 decepcionou. Apesar de todos os est�mulos dados pelo governo, os investimentos encolheram e a ind�stria se afogou em recess�o. Os dados do PIB v�o frustrar a equipe econ�mica e, ao mesmo tempo, acenderam um alerta no Pal�cio do Planalto: Dilma Rousseff pode perder popularidade por n�o conseguir apresentar taxas de expans�o a contento e controlar a infla��o. A popularidade da petista est� sustentada pelo mercado de trabalho, que, apesar de estar aquecido, d� sinais de arrefecimento.

Na m�dia, as apostas dos participantes do mercado eram de que o PIB de 2012 tivesse ficado em 0,95%. Com esse desempenho e os 2,7% de 2011, a m�dia anual de crescimento nos dois primeiros anos do governo Dilma ficou em 1,82% – o pior para o per�odo desde a gest�o de Fernando Collor de Mello, cuja m�dia dos dois primeiros anos de mandato (1990 e 1991) ficou negativa em 1,66%. “Tudo isso coloca em risco o cen�rio eleitoral para 2014. Infla��o alta e crescimento baixo t�m um custo pol�tico elevado”, disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco WestLB Brasil.

Colaborou Victor Martins 


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