(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Conta de luz pode subir menos em MG

Decis�o da Aneel de reduzir base de remunera��o l�quida da Cemig deve frear reajuste. Medida faz a��es do setor ca�rem


postado em 21/03/2013 06:00 / atualizado em 21/03/2013 08:04

A Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) reduziu de R$ 6,7 bilh�es para R$ 5,1 bilh�es a base de remunera��o l�quida da Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig) para os investimentos realizados nos �ltimos cinco anos. Com isso, o aumento da conta de luz dos consumidores mineiros, que passar� a valer em 8 de abril, poder� ficar menor do que o pleiteado pela empresa – 9,06% para consumidores residenciais de baixa tens�o e 18% para pequenas e m�dias ind�strias mineiras que s�o consumidoras cativas da estatal. O mercado reagiu � medida da Aneel com o receio de que a decis�o poder� ocorrer com as demais distribuidoras, fazendo as a��es do setor el�trico pressionar a Bolsa de Valores de S�o Paulo (Bovespa). O Ibovespa fechou o dia em queda de 0,59% aos 56.030,03 pontos. O destaque negativo foram as preferenciais da Cemig, que recuaram 13,95%. Pap�is da Light (-6,20%), Copel ( -3,06%) Eletrobras (ELET6, -4,33%), entre os de outras companhias de energia, tamb�m ficaram no vermelho.

Com a nova remunera��o, o Ebitda – lucro antes de juros, impostos, deprecia��o e amortiza��o – da distribuidora vai sofrer uma redu��o de 20%, estimam Bruno Piagentini e Marco Barbosa, analistas de investimento em energia da corretora Coinvalores. Segundo eles, a gera��o de caixa da Cemig Distribui��o representa 40% do Ebitda consolidado da concession�ria.


Analistas do banco Credit Suisse enviaram coment�rio a clientes destacando que a redu��o do valor da base de remunera��o da Cemig a ser considerada no terceiro ciclo de revis�o tarif�ria da empresa implicar� uma redu��o de 24% no Ebitda da distribuidora. A decis�o da Aneel partiu de questionamentos feitos pela Associa��o Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) durante audi�ncia p�blica realizada pela ag�ncia reguladora em 5 de mar�o para discutir a revis�o tarif�ria da concession�ria. A mudan�a nos c�lculos ocorreu uma semana depois. A Cemig poder� recorrer. Durante o evento, Fernando Umbria, coordenador de energia el�trica da Abrace, divergiu dos c�lculos feitos pela Cemig para fundamentar o pleito de reajuste, apontando inconsist�ncias nas contas apresentadas pela companhia � Aneel.

Foram dois os pontos de diverg�ncia apontados pelo especialista. Em primeiro lugar, de acordo com Umbria, a Cemig informou que os investimentos ao longo do �ltimo ciclo de revis�o tarif�ria (2008-2013) somaram R$ 8,9 bilh�es, mas a Abrace refez contas, aplicando a metodologia da Aneel, e chegou a apenas R$ 4 bilh�es. Outro questionamento diz respeito aos bens depreciados, avaliados pela concession�ria em R$ 750 milh�es. “Nas demonstra��es financeiras da Cemig, esse n�mero � de R$ 1,55 bilh�o e, nesse caso, quanto maior o n�mero menor tende a ser o reajuste”, sustentou Umbria.

Impacto

Nessa quarta-feira em confer�ncia com analistas de investimentos, o diretor de Finan�as e Rela��es com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, afirmou que o processo de revis�o tarif�ria ainda est� em discuss�o na Aneel e que ainda � cedo para calcular o impacto da decis�o. Ele disse que a companhia vai apresentar argumentos para justificar seu pedido de reajuste, mas n�o especificou quais seriam esses argumentos. Sobre a redu��o na tarifa pleiteada junto � ag�ncia reguladora, Rolla afirmou que ser� preciso aguardar a primeira semana de abril para conhecer os resultados definitivos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)