A TIM informou que vai entregar nesta ter�a-feira � Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel) o contrato que firmou com a Oi para o compartilhamento de antenas para celular. Por meio do contrato, TIM e Oi v�o compartilhar antenas de celular para a rede 4G. O servi�o ser� oferecido a partir de abril, primeiramente nas cidades que receber�o jogos da Copa das Confedera��es.
O contrato ter� de passar pela avalia��o do conselho diretor da Anatel, mas a expectativa do vice-presidente de Assuntos Regulat�rios da TIM Brasil, Mario Girasole, � que seja aprovado em poucas semanas. Com o compartilhamento, uma mesma antena vai transmitir a frequ�ncia das duas operadoras. "Para o cliente final, isso � impercept�vel", afirmou Girasole. "Isso d� mais efici�ncia aos investimentos por um lado e resolve alguns problemas de urbanismo e espa�o f�sico por outro."
Segundo o presidente da Anatel, Jo�o Rezende, o contrato era a principal pend�ncia para o in�cio das opera��es compartilhadas. De acordo com Rezende, era preciso que o documento deixasse claro termos como responsabilidade operacional e o cumprimento de metas de qualidade do servi�o. "Resolvidas essas quest�es, a Anatel tem todo interesse que esse processo avance", afirmou Rezende.
Girasole explicou que cada empresa ser� respons�vel por seus servi�os e respectivos clientes. "Do ponto de vista de responsabilidade por entrega de qualidade, cada empresa � respons�vel por si s�. Plano de melhorias, indicadores de qualidade, n�o muda absolutamente nada. Ningu�m transfere para a outra a responsabilidade. Ficam as duas respons�veis totalmente pela entrega de servi�os de qualidade a seus clientes", afirmou.
O vice-presidente da TIM disse ainda que o contrato permite flexibilidades e n�o impede que as empresas optem por ampliar a cobertura de forma independente. "Se uma operadora quer ampliar a pr�pria cobertura em um lugar, independente da outra, poder� faz�-lo. Isso obviamente significa um grande trabalho de engenharia", afirmou.
Segundo Girasole, a TIM manter� seus investimentos, que devem chegar a R$ 10,7 bilh�es nos pr�ximos tr�s anos. "N�o tem economia de investimento. O que acontecer� � que talvez a gente, com esse montante, consiga fazer mais, dando vi�s de efici�ncia ao nosso compromisso."