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Estado de Minas

Cade aprova compra da Novatec pelo Grupo Anhanguera


postado em 03/04/2013 12:52 / atualizado em 03/04/2013 13:04

Depois de aprovar um neg�cio envolvendo a Anhanguera e a Anhembi/Morumbi, o Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade) tamb�m deu o aval, por unanimidade e sem restri��es, para a opera��o de compra da Novatec e do Instituto Grande ABC (IGABC) pelo Grupo Anhanguera, anunciada em abril de 2011. O caso estava suspenso por causa de um pedido de vista do conselheiro Eduardo Pontual.

Na �ltima vez que o processo esteve em julgamento, passou por uma longa leitura de voto, que contou com 180 p�ginas. Em 20 de fevereiro, o conselheiro Alessandro Octaviani pediu para que o plen�rio do �rg�o antitruste o acompanhasse no primeiro pedido de avoca��o desde a cria��o da nova lei da concorr�ncia, que entrou em vigor no final de maio do ano passado. A avoca��o � a solicita��o por um dos conselheiros de avalia��o de um processo que j� havia sido julgado pela superintend�ncia do �rg�o antitruste. Na avalia��o de Octaviani, fazer uma avalia��o da compra da Novatec e do IGABC pelo Grupo Anhanguera isoladamente seria fazer uma an�lise "alienada" da realidade.


A Anhanguera desenvolve atividades relacionadas � presta��o de servi�o de ensino superior, assim como o IGABC. J� a Novatec � a mantenedora da Faculdade de Tecnologia Anchieta e do Col�gio Anchieta. Octaviani disse, na ocasi�o, que o fornecimento de informa��es ao Cade para apura��o da opera��o foi "enganoso". Como exemplo, mencionou que uma das informa��es que chegaram � autarquia foi a de que um dos s�cios detinha 7% de participa��o em determinado grupo empresarial da �rea de educa��o. Depois de a informa��o ser confrontada com outras fontes, houve a admiss�o de que esse participa��o era "dez vezes maior".

O conselheiro Marcos Paulo Ver�ssimo resumiu a movimenta��o recente nessa �rea como uma "forditiza��o da educa��o". Ele salientou que o processo pode gerar efici�ncias, ganho de escala e at� derrubar pre�o, mas que o produto em quest�o � "muito peculiar", pois se trata de educa��o. Outro tema apontado como uma preocupa��o por Ver�ssimo foi o da "financeiriza��o" do setor, com a entrada de v�rios fundos de investimentos na estrutura acion�ria do neg�cio.

O conselheiro Ricardo Ruiz, que relatou o processo julgado antes do mesmo setor, salientou que o problema detectado pelo �rg�o antitruste pode n�o ocorrer no grupo inteiro. "O que temos � um ponto de tens�o. N�o temos compartilhamento de posi��es em v�rios mercados, talvez seja algo pontual. N�o podemos expandir isso para o grupo todo", considerou.


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