O ministro da Secretaria de Avia��o Civil, Moreira Franco, voltou a defender nesta ter�a-feira o aumento da participa��o de capital estrangeiro nas companhias a�reas brasileiras. Franco disse que hoje em dia existem instrumentos para garantir uma boa gest�o das companhias, mesmo com a eventual eleva��o de recursos externos. Atualmente, o porcentual m�ximo dessa participa��o � de 20%.
"N�s temos que cuidar dessas quest�es, t�m que ser adequadas aos tempos que a gente vive", afirmou o ministro, em audi�ncia p�blica na Subcomiss�o Tempor�ria de Avia��o Civil do Senado, que entregou a ele as conclus�es de um ano de trabalho.
Moreira Franco comentou que o Minist�rio pediu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) e � Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac) estudos sobre a situa��o financeira das companhias a�reas brasileiras. Ele disse que � preciso sair do "achismo" e de "opini�es jogadas ao vento" em rela��o �s dificuldades apresentadas pelas empresas. "(Vamos) Fazer um esfor�o conjunto no sentido de garantir que n�s tenhamos companhias robustas, porque sem companhias robustas n�o teremos servi�os adequados", afirmou.
Moreira Franco disse ainda que o maior desafio do setor � promover uma "mudan�a cultural" no tratamento do usu�rio do sistema, garantindo aos clientes "seguran�a, qualidade de servi�o e pre�o". Ele destacou que milh�es de pessoas ascenderam ao consumo e t�m viajado de avi�o. O ministro afirmou que � preciso melhorar a qualidade dos grandes aeroportos e tamb�m da avia��o regional, para a qual a presidente Dilma lan�ou um pacote de constru��o de 270 aeroportos para garantir o transporte em todo o Pa�s de pessoas localizadas a pelo menos 100 quil�metros de uma cidade com aeroporto.
O ministro lembrou que na quarta-feira ocorrer� uma reuni�o de um comit� criado pelo governo federal a fim de estender a jornada de 24 horas para aeroportos que cuidam de transportes de carga por via a�rea. O encontro deve contar com a presen�a de representantes da Pol�cia Federal, Receita Federal e Anvisa.