A desonera��o dos smartphones produzidos no Brasil dever� aumentar a demanda pelos servi�os de telefonia m�vel, na avalia��o do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Servi�o M�vel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil).
“Com certeza se j� era um dos tr�s maiores objetos de desejo dos brasileiros, junto com o tablet e o computador, n�s vamos ter um crescimento maior da demanda, de um produto que j� est�vamos ativando um por segundo”, disse o diretor executivo da entidade, Eduardo Levy.
Uma portaria publicada hoje desonera os smartphones da cobran�a do PIS/Pasep e da Cofins, com uma ren�ncia at� R$ 500 milh�es anualmente. A expectativa do governo � que o pre�o dos aparelhos diminua em torno de 30%.
Segundo Levy, al�m do benef�cio para os consumidores, a medida vai causar um impacto positivo na ind�stria nacional, porque atinge apenas os smartphones fabricados no Brasil. Ele garante que as empresas estar�o preparadas para atender ao crescimento da demanda, mas destacou a necessidade de melhorar as legisla��es municipais sobre as regras para a instala��o de antenas da telefonia m�vel.
“A �nica forma de um servi�o celular funcionar bem � por meio de das antenas. N�o existe nenhuma outra forma em nenhum outro lugar do mundo. O que a gente precisa, em fun��o do aumento da demanda e da implanta��o da quarta gera��o [4G] � ter um n�mero maior de antenas”, disse Levy.
De acordo com a Associa��o Brasileira de Telecomunica��es (Telebrasil) o pa�s tem atualmente cerca de 58,9 milh�es de conex�es de celulares 3G, incluindo os smartphones.