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Estado de Minas

IBGE acha dif�cil verificar desonera��o no IPCA de mar�o


postado em 10/04/2013 10:53

O efeito da desonera��o de itens da cesta b�sica, anunciada pelo governo no in�cio de mar�o, ainda n�o pode ser percebido com clareza sobre a infla��o no �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de �ndices de Pre�os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

"Toda a quest�o da desonera��o dos pre�os dos produtos da cesta b�sica � que ainda n�o h� como perceber com clareza o efeito dessas medidas. Com certeza algum efeito houve no sentido de reduzir taxa de crescimento em produtos espec�ficos, tanto que voc� pode ver que v�rios produtos desaceleraram (o ritmo de aumentos). Mas outros eventos ocorreram", notou Eulina na manh� desta quarta-feira.

A coordenadora do IBGE cita como outras contribui��es para o al�vio nos pre�os as previs�es para a safra recorde em 2013, com aumento de produ��o em produtos como soja e arroz, al�m da melhora nas condi��es clim�ticas em pa�ses como Estados Unidos e Argentina, que tamb�m possuem influ�ncia sobre pre�os dos alimentos no Pa�s.


"A previs�o � que a safra desse ano seja 12% maior que do ano passado. A de arroz est� 5% maior, a soja est� prevista para ser 23% maior. E h� not�cia que condi��es as desfavor�veis no clima dos Estados Unidos est�o mais amenizadas", apontou Eulina, ressaltando ser dif�cil medir o peso que a desonera��o da cesta b�sica teve sobre a redu��o no ritmo de aumentos de pre�os dos alimentos. Ela considerou ainda o fato de a desonera��o ter entrado em vigor em 8 de mar�o, quando os pre�os j� estavam sendo coletados.

Entre os produtos aliment�cios que se destacaram como as principais quedas no IPCA de mar�o est�o itens beneficiados pela medida do governo: a��car cristal (de -1,76% em fevereiro para -1,91% em mar�o), carnes (de -0,13% para -1,63%), �leo de soja (de -0,84% para -1,53%) e a��car refinado (-2,82% para -1,06%).

"S�o itens que est�o na lista da desonera��o e j� vinham caindo em mar�o. Pode ser que teve queda por outro motivo, mas teve uma ajuda (da desonera��o). Em fevereiro, a desonera��o n�o tinha acontecido, mas o pre�o j� estava caindo. Mas pode ser que agora estivesse caindo menos (n�o fosse a medida do governo)", considerou Eulina.

Entre os itens de higiene que tiveram desonera��o, apenas os pre�os da pasta de dente ca�ram em mar�o (a queda foi de 0,41%, ante aumento de 1,56% em fevereiro). O papel higi�nico subiu 1 92% (ante alta de 0,89%), enquanto o sabonete ficou 0,48% mais caro (ap�s aumento de 0,15% em fevereiro).


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