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Estado de Minas

Alimentos voltam a pressionar a infla��o

Para consumidor, sacol�o popular alivia bolso com economia de 62% a 160%


postado em 11/04/2013 06:00 / atualizado em 11/04/2013 07:24

O pre�o dos alimentos continua a pesar no bolso do consumidor brasileiro, respondendo por 60% do �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou 0,47% no m�s passado, apesar de terem registrado desacelera��o na compara��o com m�s anterior. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), nesse grupo o avan�o dos pre�os passou de 1,45% em fevereiro para 1,14% em mar�o. Mesmo assim, o item alimenta��o respondeu por 0,28 ponto percentual da taxa de infla��o. O pre�o que mais aumentou foi o da cebola, que ficou 21,43% mais cara no pa�s em mar�o do que em fevereiro. No ano, o produto j� acumula alta de 54,88%, e em 12 meses de 76,46%. No acumulado de 12 meses, a farinha de mandioca (151,39%) e o tomate (122,13%) s�o os maiores vil�es da infla��o.

Diante da corrida de pre�os provocada pela quebra das safras e pelo clima, os consumidores que quiserem encontrar pre�os mais em conta dever�o correr dos supermercados e fazer a feira nos sacol�es do programa Abastecer (ABC), da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). A diferen�a de pre�os dos legumes entre um estabelecimento da rede localizado na Avenida Silviano Brand�o, no Bairro Horto, e os melhores supermercados da capital chega a 160,2% no caso da beterraba, 138% para o alho, 125% para o tomate longa vida, 117% para a batata-inglesa, 115,2% para o piment�o e 62,6% para a cebola.

Para Irene Maria Machado, gerente de Pesquisa do IBGE, o avan�o do item alimenta��o na composi��o da infla��o � culpa do clima. "Em alguns casos faltou chuva, em outros choveu mais do que deveria", explica. Entre os produtos que comp�em o item alimenta��o do IPCA, o tomate e a batata s�o os que mais pesam, com 0,33% e 0,25% do �ndice. J� a cebola responde por 0,15% e a cenoura por 0,06%. Na tarde de ontem, o advogado Darci Alves da Silva aproveitou que estava pr�ximo do sacol�o ABC do Horto para comprar produtos mais em conta. "Sempre que venho ao pres�dio perto daqui aproveito para comprar alguma coisa. Os produtos s�o de �tima qualidade. O pre�o do tomate est� chegando a R$ 8 ou R$ 9 nos supermercados. Os pre�os daqui s�o sempre mais em conta". Pelo quilo do produto ele pagou R$ 3,99.

Desonera��o


O efeito da desonera��o de itens da cesta b�sica, anunciada pelo governo no in�cio de mar�o, ainda n�o pode ser percebido com clareza sobre o IPCA, segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de �ndices de Pre�os do IBGE. "Com certeza algum efeito houve no sentido de reduzir taxa de crescimento em produtos espec�ficos, tanto que v�rios produtos desaceleraram (o ritmo de aumentos). Mas outros eventos ocorreram", afirmou.

Entre os produtos aliment�cios que se destacaram como as principais quedas no IPCA de mar�o est�o itens beneficiados pela medida do governo, como a��car cristal (de - 1,76% em fevereiro para - 1,91% em mar�o), carnes (de -0,13% para - 1,63%), �leo de soja (de - 0,84% para - 1,53%) e a��car refinado (- 2,82% para - 1,06%). "S�o itens que est�o na lista da desonera��o e j� vinham caindo em mar�o. Houve uma ajuda da desonera��o”. Entre os itens de higiene que tiveram desonera��o, apenas os pre�os da pasta de dente ca�ram em mar�o (a queda foi de 0,41%, ante aumento de 1,56% em fevereiro). O papel higi�nico subiu 1,92% (ante alta de 0,89%), enquanto o sabonete ficou 0,48% mais caro (ap�s aumento de 0,15% em fevereiro).

Confira os endere�os dos sacol�es ABC em BH


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