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Estado de Minas

L�deres denunciam sumi�o de oper�rio de Belo Monte


postado em 11/04/2013 18:43 / atualizado em 11/04/2013 18:47

L�deres sindicais da Central Sindical e Popular (CSP Conlutas) denunciaram ao Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT), ao Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE) e ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) a pris�o e desaparecimento de um trabalhador na madrugada desta quarta-feira (10) de dentro de um dos canteiros de obra da Usina Belo Monte, em Altamira (PA).

De acordo com a den�ncia, o homem, mais conhecido como "Bel�m", foi retirado de um dos alojamentos do canteiro de obras Belo Monte pela Pol�cia Militar sem qualquer ordem de pris�o, e n�o foi visto desde ent�o. Desde sexta-feira (05), os trabalhadores da usina realizam protestos nos canteiros.

No mesmo dia, pararam as obras no S�tio Pimental, mas retornaram �s atividades em menos de 24 horas. Na segunda-feira (08), eles pararam as obras do S�tio Belo Monte, onde ficar�o as quatro casas de for�a da usina. "O movimento recuou por conta das demiss�es, mas continuamos fortes no S�tio Belo Monte", disse o diretor da CSP Conlutas Walter Santos. Os trabalhadores reclamam de repress�o da For�a Nacional de Seguran�a P�blica.

O Cons�rcio Construtor Belo Monte (CCBM) afirmou que os quatro canteiros de obras da Usina Hidrel�trica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), est�o em funcionamento. O presidente do Sindicato da Constru��o Pesada de Altamira, Roginel Gobbo, disse que o S�tio Belo Monte retornou a funcionar somente nesta quarta-feira.

CCBM

Em nota, o CCBM disse que se p�s � disposi��o da Defensoria P�blica para qualquer esclarecimento. O cons�rcio disse que tomou conhecimento do "suposto" desaparecimento de um funcion�rio por interm�dio do �rg�o. A assessoria do CCBM lembrou que existem na obra mais de 22 mil trabalhadores, que atuam em quatro canteiros de obras em �reas remotas da Amaz�nia.


Sobre a presen�a da For�a Nacional, o CCBM disse que ela "atende a uma determina��o do Minist�rio da Justi�a, e visa oferecer seguran�a aos mais de 22 mil trabalhadores do CCBM". Em menos de dois anos, segundo o cons�rcio, a usina teve "s�tios de obras invadidos in�meras vezes, com registro de inc�ndios em alojamentos, depreda��es diversas e at� mesmo furtos de equipamentos".

Reivindica��es

Os trabalhadores mobilizados pela CSP Conlutas listaram mais de 35 itens de reivindica��es entregues ao Departamento de Rela��es Sindicais do CCBM. As principais s�o: 40% de acr�scimo para oper�rios alojados no canteiro (o chamado adicional de confinamento, previsto, mas n�o efetuado pelo CCBM), equipara��o salarial em fun��es iguais para todos os canteiros de obra da usina, e fim do sistema 5 por 1, no qual as folgas ocorrem em dias aleat�rios e n�o h� adicional de horas extras nos fins de semana, al�m desfilia��o geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Ind�strias da Constru��o Pesada no Estado do Par� (Sintrapav).

Insalubridade

Os trabalhadores reclamam ainda do n�o pagamento de adicional por insalubridade e periculosidade, da "p�ssima" qualidade da alimenta��o e da constante presen�a de policiais e homens da For�a Nacional armados nos canteiros. Segundo os sindicalistas, j� foram demitidos mais de 600 trabalhadores. Nem Pol�cia Militar do Par� e nem a For�a Nacional se pronunciaram sobre as den�ncias de repress�o e pris�o e desaparecimento do oper�rio. � a d�cima paralisa��o registrada no empreendimento desde que come�ou ser constru�do, em julho de 2011, na Bacia do Rio Xingu.


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