O vice-presidente da Comiss�o Europeia, Olli Rehn, considerou nesta sexta-feira que � essencial adiar os vencimentos da devolu��o dos resgates para Irlanda e Portugal. "� essencial que hoje tomemos uma a��o decisiva sobre a extens�o de vencimentos para Irlanda e Portugal", afirmou Rehn, que tamb�m � respons�vel pelos Assuntos Monet�rios, em Dublin, durante a reuni�o de ministros das Finan�as da Eurozona.
Os ministros da Eurozona tentar�o alcan�ar nesta sexta-feira um acordo para conceder a Portugal e � Irlanda mais sete anos para devolver as ajudas recebidas por seus s�cios europeus, com o objetivo de ajudar estes pa�ses a retornarem aos mercados de capitais.
"Vamos tentar alcan�ar um acordo sobre uma extens�o dos vencimentos", considerou, mais prudente, o chefe do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, em sua chegada a Dublin.
A UE j� havia alcan�ado um acordo de princ�pio para dar a estes dois pa�ses uma prorroga��o. Segundo um documento divulgado nesta semana, a Eurozona considera que a op��o mais equilibrada seria prolongar os vencimentos em sete anos para Portugal, enquanto o pa�s havia pedido um adiamento de 15 anos.
"Espero que obtenhamos" uma prorroga��o de sete anos, afirmou o ministro das Finan�as irland�s, Michael Noonan, cujo pa�s exerce a presid�ncia rotativa da UE.
Mas a situa��o se complicou. H� apenas alguns dias, o Tribunal Constitucional de Portugal declarou inconstitucional um pacote de medidas do or�amento em vigor, selado h� dois anos com a Uni�o Europeia e com o Fundo Monet�rio Internacional (FMI).
Agora, o primeiro-ministro portugu�s, Pedro Passos Coelho, dever� detalhar os cortes que prev� para alcan�ar a meta de d�ficit com Bruxelas, 5,5% at� o fim de 2013, e tranquilizar seus s�cios europeus de que poder� cobrir o rombo de 1,3 bilh�o de euros provocado pela decis�o do Tribunal Supremo.
Se as medidas que Portugal decidir tomar n�o convencerem seus s�cios, n�o haver� acordo. O governo portugu�s prometeu que dar� garantias aos seus s�cios de que seu pa�s respeitar� os compromissos.