(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Mantega admite medidas impopulares para conter infla��o


postado em 12/04/2013 12:52 / atualizado em 12/04/2013 13:09

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira, em S�o Paulo, que o controle da infla��o � t�o importante quanto a solidez fiscal e avaliou que o governo tem cumprido metas para o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) nos �ltimos anos. "Nos �ltimos cinco anos estamos cumprindo meta de infla��o". Mantega admitiu que o governo n�o titubear� em adotar medidas impopulares, como a alta na Selic, a taxa b�sica de juros.

"O governo tem dado aten��o ao combate da infla��o e posso assegurar que em 2013 n�o ser� diferente. Vamos tomar medidas, mesmo que n�o populares, como o ajuste na taxa de juros", disse.

Mantega garantiu que o cen�rio pol�tico - j� que em 2014 haver� a elei��o para presidente - n�o influenciar� nas a��es do governo para combater a alta nos pre�os. "N�o nos pautamos por calend�rios pol�ticos. A �rea economia n�o se pauta por calend�rios pol�ticos", garantiu.

Ele lembrou que ano passado houve a valoriza��o do real e isso causou infla��o, com um ajuste posterior na moeda norte-americana. "Essa infla��o � passageira e se c�mbio n�o sofrer novas quedas, n�o afetar� a infla��o."


Ele afirmou, inclusive, que atualmente o c�mbio � menos valorizado do que foi no passado e que as mudan�as em curso no Brasil demoram para surtir efeitos. O ministro avaliou que o juros altos levaram o setor produtivo a fazer opera��es financeiras e que "quando se reduz juros, o setor produtivo investe". "Est� havendo uma transi��o de juros altos para aumento de produ��o", disse.

O ministro voltou a citar o programa de desonera��es implantado no Pa�s pelo governo. Segundo ele, as desonera��es chegam a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) e atingir�o R$ 70 bilh�es em 2013. "Para 2014 est� programada uma desonera��o de R$ 88 bilh�es, quase 2% do PIB", disse o ministro, citando que 42 setores j� est�o sendo beneficiados pela desonera��o da folha de pagamento e outros engrossar�o o grupo.

Otimista, o ministro afirmou que a reforma do ICMS ainda tem chance de ser aprovada no primeiro semestre deste ano e que a pr�xima reforma ser� a do PIS/Cofins.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)