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Estado de Minas

Expectativa � de desacelera��o da infla��o de alimentos, diz FGV


postado em 16/04/2013 16:43 / atualizado em 16/04/2013 16:47

A desacelera��o da infla��o de alimentos da primeira para a segunda quadrissemana de abril deve confirmar um movimento gradual neste sentido at� o final do m�s, puxando um recuo no �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S), avalia o coordenador do indicador e professor da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), Paulo Picchetti. "O destaque � o grupo Alimenta��o, que est� dando uma desacelerada e, na minha leitura, d� continuidade a essa trajet�ria para fechar o m�s com o indicador perto de 0,50%".

Na segunda pr�via do m�s, divulgada nesta ter�a-feira, 16, o IPC-S teve alta de 0,65% ante 0,71% na quadrissemana anterior. O grupo Alimenta��o, no mesmo per�odo, passou de 1,49% para 1,37%.

"O tomate pelo menos parou de subir, a cebola deu uma leve acelerada", exemplificou. Chamado atualmente de "vil�o da infla��o", o tomate teve alta de 15,09% no resultado mais recente, ante 15,90% na primeira pr�via de abril, e continua como o item que exerce maior press�o de alta. "Ele est� num patamar alto e, mesmo

que zere em termos de infla��o, tem um acumulado muito grande nos �ltimos meses. N�o d� para dizer que os pre�os v�o cair significativamente", comentou Picchetti, explicando o motivo de, mesmo com a desacelera��o, itens in natura seguirem como influ�ncia positiva no �ndice. O tomate encabe�ou o ranking das maiores press�es, seguido de tr�s itens relacionados com alimenta��o: batata-inglesa (de 12,54% para 17,65%), refei��es em bares e restaurantes (de 0,72% para 0,65%) e cebola (de 23,99% para 16,92%).

"H� uma expectativa de desacelera��o gradual principalmente em Alimenta��o", comentou. Al�m disso, outro movimento que deve ser observado at� o fim do m�s � o aumento do pre�o dos medicamentos, que foi autorizado, e deve entrar aos poucos no �ndice. "N�o imagino grandes surpresas at� o final de abril", disse o economista.

O efeito da desonera��o da cesta b�sica para os pre�os ao consumidor, cinco semanas ap�s o seu an�ncio, � "bem inferior" ao desejado e ao que representaria um repasse integral, avaliou Picchetti. De acordo com ele, � "dif�cil separar a queda nos pre�os dos produtos com o pr�prio fundamento do mercado". Ele exemplifica com o caso das carnes bovinas, por exemplo, que j� vinham em queda antes do an�ncio da desonera��o. "O item que mais caiu, da primeira quadrissemana para a segunda, foi �leo de soja (de -3,68% para -5,21%) e � dif�cil separar essa queda do pr�prio fundamento do mercado, pois soja � uma commodity que est� em queda", disse.


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