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Estado de Minas

CNI diz que alta do juros causa 'danos' � produ��o


postado em 17/04/2013 20:34 / atualizado em 17/04/2013 20:45

A Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) lamentou nesta quarta-feira que o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) "tenha optado pelo caminho de combate � alta inflacion�ria com maiores danos � atividade produtiva", ao decidir elevar a taxa de juros Selic em 0,25 ponto porcentual. Em nota, a CNI reconhece a import�ncia do controle da infla��o, mas lamenta a op��o escolhida pelo BC.

"A ind�stria mostra desempenho abaixo do esperado no in�cio do ano, dando continuidade � situa��o negativa do fim de 2012", destaca a CNI, ressaltando que a alta dos juros � "extremamente prejudicial � ind�stria, setor de maior capacidade de recupera��o e de melhor contribui��o para o crescimento da economia, mas que j� vem sendo atingido por custos crescentes".

Para a entidade, esse novo ciclo de alta dos juros que se inicia hoje vai afetar a confian�a do empres�rio e comprometer investimentos, "cuja eleva��o considera essencial para reativar a economia". "A CNI avalia que uma pol�tica econ�mica baseada em aumento dos gastos p�blicos e alta dos juros tem pouco impacto nas press�es inflacion�rias", destaca a nota. Segundo a entidade, essas press�es est�o concentradas "nos pre�os dos alimentos e nos pre�os dos servi�os, estes �ltimos n�o influenciados pela concorr�ncia internacional e, portanto, estimulados pela demanda parcialmente aquecida". Ao final, a CNI ainda alerta para outra consequ�ncia da alta dos juros, a valoriza��o cambial em raz�o da maior atra��o do d�lar pelo juro mais elevado. "O resultado dessa combina��o de pol�ticas gera o pior cen�rio, que � infla��o alta e crescimento m�nimo", conclui a CNI.



Fiesp


O presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, classificou como "equivocada" a decis�o de elevar os juros. "Da mesma forma que ningu�m quer o aumento da infla��o, o Brasil n�o precisa de aumento de juros, mas de aumento de produ��o", afirmou ele, em nota.

De acordo com Skaf, o Brasil n�o pode abrir m�o do controle da infla��o, mas deve superar a pol�tica econ�mica do uso exclusivo da taxa de juros. "A nova pol�tica econ�mica deve ousar no sentido de aumentar os investimentos p�blicos, controlar os gastos de custeio, criar um ambiente favor�vel ao investimento privado e, de forma corajosa, finalizar as reformas que promovam a desindexa��o da nossa economia."

Segundo a nota, em 2013 os gastos federais em custeio, exclu�dos os referentes ao programa Minha Casa Minha Vida, apresentam crescimento real de 20%, enquanto os investimentos caem 1%. "Claramente, aqueles que neste momento e com essa conjuntura econ�mica buscam restringir o debate � taxa de juros est�o defendendo seus pr�prios interesses, e n�o o desenvolvimento do Brasil", afirmou Skaf.


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