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Estado de Minas

Centrais sindicais condenam alta da Selic


postado em 17/04/2013 21:13 / atualizado em 17/04/2013 23:00

A For�a Sindical criticou nesta quarta-feira, em nota oficial, a eleva��o da Taxa Selic pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central. "A pol�tica de corte das taxas de juros implementada pelo Banco Central desde agosto de 2011, que reduziu a taxa Selic para 7,25%, tem provocado fortes rea��es daqueles que vivem da especula��o e do ganho financeiro. Com a justificativa de trazer a infla��o para o centro da meta, foi colocada em marcha uma violenta campanha orientada a pressionar o Conselho de Pol�tica Monet�ria a elevar a taxa b�sica de juros, permitindo, assim, a recomposi��o das expectativas do mercado e a reposi��o dos ganhos especulativos", diz a nota.

Na avalia��o da For�a Sindical, nos pr�ximos meses a infla��o dever� manter sua trajet�ria de queda. "O IPCA de janeiro foi de 0,86%, o de fevereiro de 0,6% e o de mar�o 0,47%. O desempenho da economia nacional, que vem patinando, n�o incentiva qualquer aposta no crescimento do consumo como vetor de press�o sobre os �ndices de infla��o", diz a For�a Sindical.

"Ao contr�rio da prega��o dos rentistas, os trabalhadores consideram fundamental que o Comit� de Pol�tica Monet�ria continue perseguindo a meta de fazer a taxa de juros brasileira convergir com a praticada internacionalmente, o que exige cortes na taxa Selic e n�o seu aumento. Lutamos para que o Banco Central, na defini��o da pol�tica de juros, estabele�a metas de crescimento econ�mico e de emprego, indicadores que ser�o seriamente afetados caso prevale�a a concep��o dos rentistas e do sistema financeiro no atual debate sobre os limites da infla��o", complementa o comunicado da For�a Sindical.

Contraf-CUT


A Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) disse que o "terrorismo" do mercado financeiro "for�ou" o Copom a aumentar a taxa b�sica de juros (Selic) em 0,25 ponto porcentual, para 7,5% ao ano. "A medida vem na contram�o do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) com desenvolvimento econ�mico e social", disse o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, em nota.

De acordo com Cordeiro, o BC errou ao retroceder no caminho da redu��o da Selic. "Essa decis�o somente agrada aos rentistas e especuladores do mercado financeiro e n�o ajuda a estimular o crescimento, a expans�o do cr�dito, o fortalecimento da produ��o e do consumo e a gera��o de empregos", disse Cordeiro, lamentando ainda o fato de que a eleva��o da Selic, segundo ele, trava a queda do spread banc�rio.

Lembrando que o Brasil � um dos pa�ses mais desiguais do mundo, Cordeiro disse que "est� mais do que na hora de o Banco Central, al�m das metas de infla��o, definir tamb�m metas sociais, como o aumento do emprego e da renda dos trabalhadores e a redu��o das desigualdades sociais do Pa�s."

UGT


O presidente da Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, tamb�m criticou a alta da Selic, classificando-a como "um grande equ�voco". "A decis�o tem como objetivo conter o consumo e, consequentemente, impedir que a infla��o continue em alta, mas vai penalizar os trabalhadores que podem perder seus empregos e inibir o crescimento do PIB", disse ele, em nota.

Segundo Patah, a decis�o � "mais uma demonstra��o da pol�tica econ�mica equivocada e uma tentativa de conter a infla��o por decreto". De acordo com ele, a medida tomada pelo BC coloca o movimento sindical em alerta. "Conter a infla��o sim. � custa de nossos empregos n�o."


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