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Estado de Minas

Anfavea defende livre com�rcio com Argentina em junho


postado em 22/04/2013 16:04 / atualizado em 22/04/2013 16:34

O novo presidente da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, informa que o setor defende o livre mercado entre Brasil e Argentina a partir de junho, como prev� o acordo entre os dois pa�ses. O governo argentino, entretanto, sinalizou que deve endurecer a posi��o e pressionar, junto ao brasileiro, para que haja cotas entre os dois pa�ses.

"Teremos a reuni�o de alta c�pula entre Brasil e Argentina esta semana e temos levado ao governo o nosso posicionamento. O governo sabe que o acordo vale at� junho de 2014 e que, em junho de 2013, h� a previs�o do livre com�rcio", disse Moan. "A defesa do livre mercado, conforme estabelecido no acordo, � a nossa posi��o", completou.

Moan reafirmou v�rias vezes que a meta para seu mandato, at� abril de 2016, � chegar a um total de exporta��o anual de 1 milh�o de ve�culos e que negocia com o governo a cria��o de um programa para que o pa�s recupere a competitividade, o Exportar-Auto.


"N�s perdemos clientes por causa de pre�os, e com pequenas mudan�as poderemos estancar a queda de exporta��o. A meta � exportar 20% da produ��o enquanto em 2005, com c�mbio mais favor�vel, exportamos 30%", declarou. "Vai ser minha luta pessoal exportar 1 milh�o de ve�culos por ano e n�o depende s� da Anfavea."

O novo presidente da Anfavea afirmou ainda que a entidade tamb�m negocia com o governo "um projeto sustent�vel de reciclagem de ve�culos". No primeiro momento, segundo ele, seriam retirados "os ve�culos inserv�veis", que est�o em p�tios. "� preciso melhorar ainda a legisla��o que permita ao poder p�blico tirar a propriedade do carro mais rapidamente."

Impostos

Para Moan, o mercado brasileiro de ve�culos � altamente artificial por conta da tributa��o. "Temos 30% dos impostos diretos sobre o valor final." Ele observou ainda que, se o imposto fosse calculado do valor l�quido para o valor final, a carga seria de 43%. "A conta � simples: se um carro custa 100, com o desconto do imposto, o valor vai a 70. Se considerarmos esses 70 para chegar aos 100, com a conta de maneira correta, chegar�amos a 43%", exemplificou.

Moan revelou que a Anfavea est� estimando a carga tribut�ria incidente sobre um ve�culo em todo o seu per�odo de uso. Segundo c�lculos dele, setor tem uma carga de impostos que supera sua participa��o no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. "Cada vez que abastecemos, pagamos impostos, uma vez por ano pagamos impostos mais impostos (IPVA). Tenho impress�o que a carga � mais de 5% do que representamos (como setor) do PIB.".

Outra a��o necess�ria, na avalia��o do novo presidente da Anfavea, � incentivar o setor de autope�as, para que a nacionaliza��o e a efici�ncia dos ve�culos sejam ampliadas e atendam as metas do Inovar-Auto.


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