A presidenta Dilma Rousseff disse nesta ter�a-feira que as medidas anunciadas para o setor de etanol tem o objetivo de “refor�ar” este segmento da economia. “Este � um setor que veio para ficar, e n�s temos que, volta e meia, ver o que pode ser feito para dar suporte aos nossos produtores”, disse. Em rela��o � diminui��o do pre�o do combust�vel, ela disse que depender� de como o mercado estiver.
A presidenta ressaltou que a produ��o brasileira de etanol � reconhecida em todo o mundo por poupar emiss�es de gases de efeito estufa e tornar mais eficiente o uso da energia. O fato de fazer parte de dois seguimentos, do agroneg�cio e do industrial, o torna mais suscet�vel a crises. “Tanto sofre os efeitos das flutua��es agr�colas, como com as caracter�sticas do mercado de energia”.
A presidenta disse que o aumento para 25% da quantidade de etanol misturada � gasolina, a partir do dia 1º de maio, � reconhecimento de que a produ��o foi maior. Ela explicou que a medida n�o provocar� problema de abastecimento, pois, atualmente, o setor � “extremamente” flex�vel e f�cil de ser regulado. “�s vezes o pre�o compensa, �s vezes n�o compensa. O fato de ser flex�vel � que justifica hoje n�s termos dado um passo na dire��o da estabilidade do setor”, disse, acrescentando que o consumidor pode escolher qual combust�vel colocar em seu ve�culo.
“Quando, nos anos 80, us�vamos carro a �lcool, ele era inflex�vel. ou era �lcool ou n�o era nada. Como [a cana] � um produto que sofre as varia��es do clima, uma seca ou algo assim interfere na produ��o da mat�ria-prima, n�s conseguimos superar isso com a tecnologia do flex fuel”, disse a presidenta. Segundo ela, o pa�s hoje tem a possibilidade de ter um setor de etanol com dupla fun��o, produzindo para o mercado interno e tamb�m com condi��es de ser um grande exportador.