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Estado de Minas

Europeus decidem apoiar brasileiro na OMC


postado em 24/04/2013 09:04 / atualizado em 24/04/2013 09:33

�s v�speras da segunda rodada de vota��es na Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC), o brasileiro Roberto Azev�do recebeu, na ter�a-feira, 23, a informa��o de que a Uni�o Europeia vai apoiar o seu nome para a dire��o-geral da organiza��o.

A ades�o dos europeus, somada �s declara��es de voto da Uni�o das Na��es Sul-americanas (Unasul) e da Comunidade do Caribe (Caricom, na sigla em ingl�s) e a boa influ�ncia do Brasil entre os pa�ses africanos, praticamente assegura a presen�a do embaixador brasileiro como um dos dois nomes finais para a escolha do novo diretor geral, na avalia��o de diplomatas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Nessa reta final, o Itamaraty aposta em Azev�do e na indon�sia Mari Pangestu como os nomes que restar�o depois dessa nova rodada de vota��es. Na OMC, a escolha do diretor-geral � feita em etapas, nas quais os pa�ses indicam seus candidatos preferidos. Os mais votados passam para a rodada seguinte.

Este ano, a elei��o iniciou com nove nomes, reduzidos para cinco no in�cio de abril. Agora, a chamada “troica” - representantes do Paquist�o, Su�cia e Canad�, que coordenam a vota��o - pediu a indica��o de dois candidatos. O resultado ser� anunciado at� a sexta-feira, 26.

A decis�o dos europeus de votar em bloco tanto em Azev�do quanto no mexicano Herm�nio Blanco praticamente tira do p�reo os candidatos da Nova Zel�ndia, Tim Groser, e da Coreia do Sul, Taeho Bark. Restam Blanco, Pagesti e Azev�do.


A aposta da Uni�o Europeia � por um candidato latino-americano, com o brasileiro ocupando o primeiro lugar do voto europeu.

For�a

A proximidade do Brasil com �frica e Am�rica Latina, no entanto, d� mais for�a ao brasileiro do que ao mexicano, e essa � a aposta do Itamaraty. Apesar de ser considerado o candidato da Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico (OCDE), o clube dos pa�ses mais ricos, Blanco n�o tem tanto tr�nsito nem � t�o conhecido entre os europeus quanto Azev�do.

Entre os Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul), o Brasil tamb�m deve levar a maior parte dos votos, pelo menos como segunda op��o. Os russos tinham como prefer�ncia o neozeland�s, mas numa �ltima etapa devem escolher o Brasil. China e �ndia ainda s�o dif�ceis de prever, especialmente numa rodada final entre Indon�sia e Brasil. Apesar de as negocia��es serem consideradas positivas, nenhum dos dois pa�ses se comprometeu com Azevedo.

O brasileiro tamb�m virou uma esp�cie de candidato dos pequenos. Pa�ses como Portugal, Maced�nia e Rom�nia aderiram � campanha - os portugueses, especialmente, fizeram campanha entusiasmada por Azevedo.

Campanha

Um movimento de �ltima hora chegou a propor que a escolha fosse feita em quatro rodadas, e n�o tr�s, como estava previsto inicialmente. Com tr�s favoritos - Brasil, M�xico e Indon�sia -, a ideia � que sa�ssem os tr�s esta semana, depois se retirassem dois nomes, at� a escolha final.

O governo brasileiro n�o aceitou a proposta. A avalia��o � que estender a campanha seria prejudicial. Na ter�a-feira, 23, o M�xico tamb�m n�o aceitou, o que enterrou a ideia. Dentro do Itamaraty, a avalia��o � que as chances de Azev�do s�o muito boas, mas n�o � poss�vel ainda fazer nenhuma aposta no resultado. Em nenhum dos cen�rios, no entanto, a diplomacia brasileira v� o embaixador fora da rodada final.
O Estado de S. Paulo.


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