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Estado de Minas

Pesquisa mostra infla��o no topo das preocupa��es


postado em 24/04/2013 13:34 / atualizado em 24/04/2013 13:49

A estabilidade registrada em abril no �ndice de Confian�a do Consumidor (ICC), ap�s seis meses de queda, n�o aponta para uma recupera��o do otimismo e a pesquisa, divulgada na manh� desta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas (Ibre/FGV), coloca a infla��o no topo das preocupa��es dos consumidores.

Segundo a coordenadora t�cnica de An�lises Econ�micas do Ibre/FGV, Viviane Seda, a preocupa��o com o futuro da economia estava no topo dos receios dos consumidores h� seis meses, quando come�ou o atual ciclo de queda no ICC.

"Mas isso foi aliado a outros fatores que est�o pesando mais agora. A infla��o tem ganhado espa�o e est� prejudicando a confian�a", afirmou a pesquisadora, completando que os consumidores "j� come�aram a sentir o peso dos aumentos de pre�os e est�o preocupados com os aumentos que est�o por vir".

Se a estabilidade no ICC na passagem de mar�o para abril foi garantida por uma melhora no �ndice de Expectativas (alta de 1,5%), houve recuo, na compara��o mensal, em outros sub�ndices, como o �ndice de Situa��o Atual (2,3%), o �ndice de Situa��o da Economia Local (6,7%) e o de Expectativas de Compras de Bens Dur�veis (2,1%).


Al�m disso, o �ndice de Expectativas de Compras de Bens Dur�veis, com 84,1 pontos, est� abaixo da m�dia dos �ltimos cinco anos, de 84,5 pontos.

"Isso mostra a quest�o da incerteza. O consumidor � movido pela situa��o financeira, mas tamb�m � influenciado pelo �mpeto de compra, pelo sentimento", afirmou Viviane. "O que est� segurando esse indicador � mais o sentimento do que a situa��o financeira, mais cautela em rela��o ao �mpeto de comprar", completou a pesquisadora.

Na esteira das preocupa��o com a economia e com a infla��o, os consumidores entrevistados na pesquisa da FGV passaram a "ter certeza" de que os juros v�o subir, segundo Viviane. Na pesquisa de abril, 52,4% dos entrevistados disseram acreditar numa alta dos juros, contra 4,7% que creem em queda. Em maio do ano passado a situa��o era inversa, com 50,6% dizendo crer em baixa dos juros e 8,4%, em alta.


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