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Estado de Minas

Volume de t�tulos vinculados � Selic na d�vida interna atinge menor n�vel da hist�ria


postado em 25/04/2013 16:13

O elevado volume de vencimentos de pap�is vinculados � taxa Selic – juros b�sicos da economia – fez a composi��o da D�vida P�blica Federal (DPF) melhorar em mar�o. Segundo n�meros divulgados h� pouco pelo Tesouro Nacional, a participa��o desses pap�is na d�vida interna caiu de 24,08% em fevereiro para 21,6% no m�s passado, o menor n�vel da hist�ria.

A fatia dos t�tulos prefixados, com juros definidos no momento da emiss�o, aumentou um pouco, de 38,16% para 39,87%, mas ainda n�o atingiu o melhor n�vel da hist�ria, registrado em dezembro do ano passado, quando a participa��o somou 41,18%. A parcela dos t�tulos corrigidos pela infla��o registrou pequena alta, passando de 37,18% para 37,94%.

A parcela da d�vida interna vinculada ao c�mbio ficou praticamente est�vel, oscilando de 0,57% em fevereiro para 0,59% em mar�o. Esses n�meros levam em conta as opera��es de swap pelo Banco Central, que equivalem a opera��es de compra ou venda de d�lar no mercado futuro e t�m impacto na d�vida p�blica.

Com taxas definidas antecipadamente, os t�tulos prefixados s�o prefer�veis para o Tesouro Nacional porque d�o maior previsibilidade � administra��o da d�vida p�blica. Em contrapartida, os pap�is vinculados � Selic representam mais risco porque pressionam a d�vida para cima, caso o Banco Central tenha de reajustar os juros b�sicos por causa da infla��o.


De acordo com o Tesouro Nacional, vencimentos expressivos de t�tulos vinculados � taxa Selic s�o t�picos do �ltimo m�s de cada trimestre (mar�o, junho, setembro e dezembro). Nesses meses, a composi��o da d�vida p�blica costuma melhorar.

O prazo m�dio da DPF subiu de 4,13 anos, em fevereiro, para 4,18 anos, em mar�o. O Tesouro Nacional n�o divulga o resultado em meses, apenas em anos. A participa��o dos vencimentos nos pr�ximos 12 meses, no entanto, tamb�m subiu, passando de 25,15% para 25,64%. Prazos mais longos s�o favor�veis ao Tesouro porque d�o ao governo mais tempo para planejar e executar as opera��es de rolagem (renegocia��o) da d�vida p�blica.

A participa��o dos estrangeiros na d�vida interna bateu recorde no m�s passado. A fatia da d�vida mobili�ria interna – em t�tulos – nas m�os de n�o residentes subiu para 14,76% (R$ 273,32 bilh�es) em mar�o, contra 14,3% (R$ 266,6 bilh�es) registrados no m�s anterior. O recorde anterior havia sido registrado em janeiro, quando os n�o residentes detinham 14,41% da d�vida interna.

Por meio da d�vida p�blica, o governo pega emprestado recursos dos investidores para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver os recursos com alguma corre��o, que pode ser definida com anteced�ncia, no caso dos t�tulos prefixados, ou seguir a varia��o da taxa Selic, da infla��o ou do c�mbio.


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