O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), Hermes Chipp, afirmou que os reservat�rios est�o encerrando o per�odo �mido (chuvas) melhor do que o previsto. "Estamos terminando o per�odo �mido melhor do que esper�vamos. A hidrologia da primeira quinzena de abril foi muito favor�vel", comentou Chipp. O per�odo �mido no Brasil, quando as chuvas s�o mais intensas, se estende anualmente do fim de novembro at� o fim de abril.
Os dados divulgados nesta segunda-feira, pelo operador mostram que os reservat�rios do Sudeste/Centro-Oeste fecharam no domingo, em 62,31% da capacidade total. No Nordeste, o n�vel de armazenamento era de 48,37%. Diante dos n�meros, o diretor-geral do ONS informou que os membros do Comit� de Monitoramento do Setor El�trico (CMSE) ir�o se reunir no pr�ximo dia 9 para discutir a possibilidade de desligar algumas t�rmicas a �leo de pequeno porte.
"S�o t�rmicas que pouco agregam em termos de armazenamento", justificou o diretor-geral do ONS. Embora n�o contribuam significativamente para elevar o n�vel dos reservat�rios, essas usinas pesam no bolso dos consumidores pelo custo de gera��o elevado. Chipp comentou que, dada a incerteza no comportamento das chuvas no fim de 2012 e in�cio de 2013, as usinas foram acionadas por prud�ncia.
"Agora, o CMSE tem mais elementos para tomar uma decis�o se vai desligar algumas usinas ou mant�-las at� o fim de maio", explicou. Chipp n�o descartou que o despacho t�rmico permane�a ligado a plena capacidade at� o fim de maio, uma vez que o m�s � considerado um per�odo de transi��o entre regime chuvoso e mais seco. "H� uma expectativa para maio de que n�o tenhamos muita chuva no Sul e chuvas moderadas no Sudeste", disse.
O diretor-geral do ONS deixou claro que a opera��o do sistema tem como meta alcan�ar um n�vel de armazenamento de 47% nos reservat�rios do Sudeste/Centro-Oeste e de 35% no Nordeste. "A expectativa � ficarmos bem pr�ximos dos n�veis-meta com um volume um pouco menor de t�rmicas", disse Chipp. Para tanto, o operador trabalha com a expectativa de que as chuvas no Sudeste, Norte e Nordeste fiquem entre 90% e 100% da m�dia hist�rica para o per�odo que vai de maio a novembro.
"Se pararmos um pequeno volume das t�rmicas e a evolu��o n�o ocorrer como o esperado, o CMSE tem a prerrogativa de retomar o despacho das usinas", ponderou Chipp. Atualmente, o ONS tem determinado o despacho de 14,7 mil MW m�dios de t�rmicas.