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Estado de Minas

Reservat�rios do Nordeste est�o em estado de alerta

Os reservat�rios da hidrel�trica da regi�o operam com capacidade de armazenamento de 22,05%, a mais baixa de todo o Pa�s


postado em 30/11/2013 10:47

A situa��o dos reservat�rios da Regi�o Nordeste � a que mais preocupa neste momento o Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), afirmou sexta-feira, 29, o diretor do �rg�o, Hermes Chipp.

Hoje, os reservat�rios da hidrel�trica da regi�o operam com capacidade de armazenamento de 22,05%, a mais baixa de todo o Pa�s. Essa quest�o vai, at� mesmo, ser um dos temas da pr�xima reuni�o do Comit� de Monitoramento do Setor El�trico (CMSE), na quarta-feira, em Bras�lia. Nessa reuni�o, Chipp informou que o ONS vai propor a manuten��o do alto n�vel de interc�mbio de energia para o Nordeste, ou at� elevar um pouco mais. A ideia � reduzir a gera��o hidrel�trica na regi�o para evitar que o n�vel dos reservat�rios reduza ainda mais.

“Mas essa � uma decis�o que vai ser tomada pelo CMSE. Vamos propor isso”, explicou o executivo, acrescentando que a situa��o das outras regi�es do Pa�s � confort�vel neste momento. Hoje, o interc�mbio de energia para a Regi�o Nordeste � de 3 mil MW m�dios.

Sob controle. Apesar do baixo n�vel dos reservat�rios do Nordeste, Chipp descartou que isso represente um risco de um novo apag�o para o Pa�s. Al�m de contar com as t�rmicas, o diretor-geral do ONS disse que as chuvas j� est�o ocorrendo, inclusive no Nordeste.

“J� est� chovendo na cabeceira do Rio S�o Francisco”, afirmou Chipp. � na Bacia do Rio S�o Francisco que est�o localizadas as principais hidrel�tricas da regi�o, operadas pela estatal federal Chesf.

Adicionalmente, Chipp tamb�m comentou que j� est� chovendo no Tocantins e tamb�m no subsistema Sudeste/Centro-Oeste. As chuvas dos �ltimos cinco dias elevaram o chamado n�vel de aflu�ncias (volume de �gua que efetivamente ingressou nos reservat�rios das usinas), superando a m�dia hist�rica para o per�odo. “Para se ter uma ideia, as aflu�ncias das Regi�es Sudeste/Centro-Oeste passaram de 60% a 70% para 115% e 120%, nos �ltimos cinco dias. Em alguns lugares, j� chega a 130%”, comentou o executivo.

Ajuste

A melhora na situa��o hidrol�gica vai levar a uma redu��o no n�vel dos despachos das termel�tricas, hoje em torno de 13,1 mil MW m�dios. “No Programa Mensal de Opera��o (PMO) de dezembro, deve reduzir um pouco”, afirmou Chipp. Mas o executivo ressaltou que essa queda n�o ser� acentuada em fun��o da nova metodologia de c�lculo de pre�o da energia no curto prazo (PLD), que elevou de forma estrutural o chamado custo marginal de opera��o (CMO) do sistema.

“Aquela festa de um CMO a R$ 15/MWh ou a R$ 18/MWh acabou”, afirmou Chipp. A nova metodologia de c�lculo do PLD passou a incorporar o custo do despacho das t�rmicas, o que aumentou de forma estrutural o seu valor.

Com isso, Chipp explicou que o despacho t�rmico tende a ser mais constante ao longo do tempo e a um custo menor para os consumidores, uma vez que � muito pouco prov�vel que as t�rmicas a �leo combust�vel e diesel, mais caras, sejam acionadas.


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