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Estado de Minas

Candidato mexicano � chefia da OMC quer recuperar f�lego da organiza��o


postado em 30/04/2013 14:52

O advers�rio mexicano do brasileiro Roberto Azev�do � dire��o geral da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC), Herminio Blanco, disse � AFP que pretende recuperar o papel de lideran�a mundial da institui��o. "O principal desafio � o 'M' de OMC, a palavra mundial", declarou, em entrevista concedida oito dias antes do encerramento da campanha eleitoral para a escolha do pr�ximo diretor-geral.

"As negocia��es da Rodada de Doha para facilitar o acesso os pa�ses mais pobres ao com�rcio internacional, inciada em 2001, est�o em ponto morto h� v�rios anos, j� que alguns pa�ses e regi�es apenas negociam acordos bilaterais", lembrou.

Diante desta situa��o, devem ser encontrados os meios para "transferir toda esta energia para Genebra", sede da OMC, com o intuito de mostrar que esta organiza��o tem verdadeira utilidade, com voca��o mundial. Blanco, de 62 anos, � ex-secret�rio (ministro) mexicano do Com�rcio, e disputa o cargo de diretor-geral da OMC com o brasileiro Roberto Azev�do. O vencedor substituir� o franc�s Pascal Lamy, que conclui seu segundo mandato em meados de agosto.


Roberto Azev�do, de 55 anos, � atualmente embaixador do Brasil na OMC. O nome do candidato vencedor, escolhido por consenso, ser� decidido na pr�xima semana, em 7 ou 8 de maio, ap�s a �ltima rodada de sele��o em Genebra entre os 159 membros da OMC.

Para Blanco, a OMC deve se questionar sobre "o que ser� o com�rcio em 10 ou 15 anos" e "se adaptar � nova situa��o no mundo do com�rcio internacional". "Nos �ltimos anos, as barreiras e os obst�culos ao com�rcio se mostraram muito mais sofisticados", declarou, explicando que a OMC deve abandonar sua atitude "defensiva e mudar", caso queira conservar um lugar de l�der.

Perguntado sobre suas bases para manter-se no posto, disse ter uma tripla experi�ncia: como negociador, como ministro e como respons�vel no setor privado. "Fui ministro em um per�odo muito dif�cil para o M�xico, em 1995", disse, considerando que isso ser� muito �til para "falar com chefes de estado ou de governo, assim como ministros".

Blanco tamb�m lembrou que realizou "negocia��es muito dif�ceis com Estados Unidos, Europa, Jap�o e Am�rica Central". E o fato de ser mexicano, pa�s que saiu da crise gra�as ao com�rcio, � uma base tamb�m, afirma Blanco. "O M�xico considerou o com�rcio como uma ferramenta muito eficaz para seu desenvolvimento".

Hoje, Blanco diz contar com o apoio de mais de cem pa�ses da �frica, �sia, Europa e Am�rica. "A campanha continua, temos grandes chances de vit�ria, mas sigo concentrado at� o final", prometeu. Em uma semana, o candidato mexicano viajou para Haiti, M�xico, Genebra e Bruxelas.

Nove candidatos fizeram campanha para substituir Lamy, sendo tr�s latino-americanos: Blanco, Azev�do e a costarriquenha Anabel Gonz�lez, ministra do Com�rcio Exterior. O pr�ximo diretor geral vir� da Am�rica Latina pela primeira vez na hist�ria da organiza��o, criada em 1995. Os candidatos eliminados no primeiro turno representavam Qu�nia, Gana, Jord�nia e a Costa Rica. No segundo turno, foram eliminados tr�s candidatos, vindos de Indon�sia, Coreia do Sul e Nova Zel�ndia.


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