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Estado de Minas

Para FGV, tend�ncia � infla��o desacelerar em maio


postado em 08/05/2013 14:02

Os n�meros captados pela Funda��o Getulio Vargas (FGV) no �ndice Geral de Pre�os - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de abril mostram tend�ncia de desacelera��o para o �ndice de Pre�o ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O efeito deve ser sentido j� no IPCA de maio, segundo o economista do Ibre/FGV Andr� Braz. "Estamos migrando para um per�odo de infla��o mais baixa e menos espalhada", disse.

O IGP-DI capta pre�os no atacado que ainda v�o chegar ao consumidor. Segundo Braz, a grande contribui��o para a desacelera��o futura da infla��o dever� vir de alimentos, que foram vil�es nos �ltimos meses, mas est�o com movimento de recuo de suas taxas em v�rios est�gios da cadeia produtiva, mostrando que a tend�ncia de queda � consistente.

A queda � efeito do in�cio da safra ou melhora na produ��o de v�rios alimentos, entre eles milho e soja. No caso do consumidor tamb�m aparece em abril de forma mais expressiva o resultado da desonera��o anunciada no fim de mar�o pelo governo, que zerou PIS e Cofins para uma s�rie de alimentos como a��cares, �leos, gorduras e carnes.

Tamb�m os medicamentos, que subiram de 0,46% em mar�o para 2,31% em abril e impediram uma defla��o maior, n�o devem apresentar o mesmo grau de reajuste em maio.

O efeito da safra � evidente em itens que refletem a produ��o de soja e milho, que vira ra��o e influencia processados como carnes e ovos.

No atacado, o �ndice de Pre�os ao Produtor Amplo (IPA) passou de +0,12% em mar�o para -3,48% em abril. Carne su�na, com alta de 1% em mar�o, passou a -6,87% em abril. Na mesma compara��o, o �leo de soja foi de -1,84% para -3,5%. Com isso, os bens finais do IPA desaceleraram de +1,18% para +0,40%.


O item bens intermedi�rios (de -0,17% em mar�o para -0,26% em abril) foi influenciado pelo farelo de soja, que j� havia registrado -12,23% e teve novo recuo de 4,24% em abril. "� usado em ra��o animal e sustenta queda de taxas em carnes su�na e bovina", diz.

Ra��es para animais passaram de -1,27% em mar�o para -5,38% em abril. Tamb�m influenciaram bens intermedi�rios a redu��o no querosene para avia��o (1,70% para -6,82%) e �leo diesel (de 5% para 0%).

Os alimentos in natura ainda n�o tiveram recuo captado pelo IPCA de abril, segundo Braz, mas isso deve acontecer em maio. O tomate, que variou +18,26% em mar�o, passou para -9,92% em abril. Ovos variaram +3,99% em mar�o e -2,07% em abril. J� o mam�o passou de +20,27% em mar�o e para -4,55% em abril.

"Isso mostra que o futuro do IPCA para alimentos in natura � registrar queda", disse. "Com a entrada da safra de inverno, s�o os alimentos in natura, vendidos em feira livre, os que t�m mais gordura para queimar."

Braz tamb�m diz que as mat�rias primas brutas (-0,78% em mar�o e -1,5% em abril) que ser�o transformadas em alimentos anunciam que o consumidor continuar�, em maio, a contar "com alguma queda no pre�o de alimentos importantes". S�o exemplos os frangos vivos (de -2,20% em mar�o para -10,41% em abril), milho em gr�o (de -5,20% para -11,18%) e laranja (de +7,69% para -7,72% em abril).

Para o consumidor, a alimenta��o em abril j� desacelerou de 1 31% em mar�o para 0,95% em abril. Em 12 meses, acumula 13,69% de alta. � a classe de despesa com a maior alta acumulada, de um total de oito. Aves e ovos (2,55% em mar�o para -1,65% em abril) acumulam em 12 meses 21,15%. "Ou seja, tem espa�o para queda de pre�o".

O mesmo acontece com hortali�as e legumes, que subiram 8,96% em marco, 5,48% em abril e acumulam alta em 12 meses de 90,6%. �leos e gorduras (de -1,02 para -2,12%) registra alta de 13,38% em 12 meses.


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