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Estado de Minas

Petrobras lidera disputa por �reas licitadas pela ANP


postado em 15/05/2013 20:25

A Petrobras, mais uma vez, liderou a disputa por �reas licitadas pela Ag�ncia Nacional do Petr�leo (ANP). A estatal arrematou 34 blocos, 12 deles como operadora - sete atuando sozinha. O total investido junto com seus parceiros, na 11ª rodada, foi de R$ 1 46 bilh�o, dos quais R$ 537,9 milh�es caixa pr�prio da companhia. Petrobras, Total e BP est�o entre as que concentrar�o mais investimentos nas �reas licitadas. Em relat�rio, o Credit Suisse disse que os 34 blocos arrematados pela Petrobras mostraram mais apetite da empresa do que o esperado pelo mercado embora boa parte deles tenha sido feita em parceria.

Multinacionais de peso, como Repsol, Shell e Conoco est�o entre as que nada levaram. Fizeram lances por poucos blocos (7, 6 e 2 blocos, respectivamente), mas n�o ganharam. A brasileira HRT nem tentou. Barra Energia tampouco, mas informou que seu foco ser� no leil�o do pr�-sal em novembro.

Petra Energia, com foco em blocos menores em terra, foi a segunda a arrematar o maior n�mero de �reas, 27. A BP levou oito blocos em �guas profundas. A empresa est� no cons�rcio respons�vel pela maior oferta do leil�o, R$ 345,9 milh�es pelo bloco em mar do Foz do Amazonas n�mero 57 que compartilhar� com a operadora Total (40%) e Petrobras (30%).

Tamb�m participa do cons�rcio, de mesma composi��o, que pagou R$ 214,4 milh�es pelo bloco 88 da mesma bacia. "A BP est� muito satisfeita com o resultado. Com essas aquisi��es, aumentaremos nossa presen�a explorat�ria em �reas de fronteira ao longo da margem equatorial brasileira", afirmou, em nota, Mike Daily, vice-presidente executivo de explora��o da BP.



A OGX levou sete blocos na margem equatorial. Fez lances por 33 blocos e acabou investiu R$ 376 milh�es por sua participa��o em 13 blocos. Em dez deles, estar� sozinha, sem parceiros. � bem menos dos R$ 1,4 bilh�o investidos pela OGX em 21 blocos na 9ª Rodada, em 2007, quando a petroleira de Eike Batista despontou no mercado. Apenas em um deles, na Bacia de Santos, a OGX ofertou R$ 344 milh�es. Acabou n�o encontrando petr�leo e tendo que devolver a �rea � Uni�o.

Desta vez, o maior lance que teve sucesso foi de R$ 80 milh�es, para um bloco em Barreirinhas. A participa��o da petroleira, embora menos agressiva, surpreendeu, pois a companhia enfrenta restri��es de caixa e produ��o abaixo do esperado. A OGX comprou sete blocos em �guas profundas e dois em �guas rasas localizados na Margem Equatorial, al�m de 4 blocos terrestres situados na Bacia do Parna�ba. Em dois deles, ter� parceria com a ExxonMobil que ser� operadora.

Bacias

Duas bacias sedimentares do Norte do Pa�s, de um total de 11 ofertadas, concentrar�o cerca da metade da arrecada��o e dos R$ 7 bilh�es de investimentos da 11.ª rodada de licita��es da Ag�ncia Nacional do Petr�leo (ANP). Foz do Amazonas, na costa de Amap� e Par�, e Barreirinhas, na costa de Maranh�o e Piau� - �reas tidas como nova fronteira na explora��o de petr�leo - arrecadaram R$ 1,589 bilh�o de b�nus pela concess�o de 33 blocos. O total arrecadado no leil�o em b�nus para 142 blocos foi de R$ 2,8 bilh�es. Foram R$ 802,7 milh�es na Foz e R$ 786,9 em b�nus no Maranh�o.

As duas bacias demandar�o mais de R$ 3 bilh�es de investimentos m�nimos por cinco anos na fase de explora��o, quase metade de todo o investimento previsto ap�s a rodada. As 30 empresas que levaram ao todo 142 blocos ontem ter�o que investir ao todo, no m�nimo, R$ 7 bilh�es, segundo a ANP.

Em m�dia, as empresas pagaram nessa regi�o cerca de R$ 48 milh�es pelo direito de explorar cada bloco, dando a dimens�o de que a regi�o ganha relev�ncia no mapa explorat�rio. A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, disse que a rodada tinha como um de seus objetivos descentralizar investimentos no Pa�s, hoje focados no Sudeste.


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