O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira, na abertura do XV Semin�rio de Metas para Infla��o, no Rio, que a avalia��o do BC � que a infla��o est� e continuar� sob controle, embora um choque de oferta de alimentos tenha contribu�do para manter a alta dos pre�os. Por isso, o BC agiu, subindo a Selic, e continuar� vigilante, assegurou Tombini.
"A comunica��o e as a��es do BC t�m sido consistentes com essa vis�o (de controle da infla��o). Em janeiro, o BC explicitou sua preocupa��o com o n�vel de infla��o e com a dissemina��o do aumento dos pre�os. Em mar�o, o BC reafirmou sua preocupa��o com o cen�rio prospectivo para a infla��o. Al�m disso, sinalizou que, num futuro pr�ximo, poderia ocorrer uma resposta da pol�tica monet�ria, ou seja, uma eleva��o da Selic", completou.
Segundo o presidente do BC, a autoridade monet�ria agiu tamb�m por meio da comunica��o com o mercado. "As mensagens passadas pelo BC, por si, determinaram mudan�as relevantes nas condi��es financeiras de modo geral. Mas a��es tamb�m foram tomadas e a mais relevante foi o in�cio do ciclo de ajustes na taxa de juros b�sica da economia", disse.
Ele acrescentou que BC far� o necess�rio para controlar a infla��o. "O BC entende que o combate � infla��o, entre outros benef�cios, contribuir� para fortalecer a confian�a de empres�rios e consumidores na economia brasileira", disse, enfatizando em seguida que "o BC est� vigilante e far� o que for necess�rio, com a devida tempestividade, para colocar a infla��o em decl�nio no segundo semestre e para assegurar que essa tend�ncia persista no pr�ximo ano".
Tombini ressaltou que a produ��o industrial se expandiu nos �ltimos meses e o movimento foi disseminado entre os v�rios segmentos. "As informa��es dispon�veis s�o que no segundo semestre v�o nessa mesma dire��o", afirmou. Ele reiterou a previs�o de uma expans�o ao redor de 3% para o PIB em 2013.