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Estado de Minas

Infla��o limita poder de compra da popula��o, diz IBGE

De mar�o para abril, o rendimento real habitual caiu 0,2%, passando de R$ 1.865,76 para R$ 1.862,40, corro�do pelo aumento dos pre�os


postado em 23/05/2013 12:49 / atualizado em 23/05/2013 13:04

A infla��o est� limitando o poder de compra da popula��o no primeiro semestre, na avalia��o do coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), Cimar Azeredo. "A infla��o jogou o rendimento para baixo", disse.

De mar�o para abril, o rendimento real habitual caiu 0,2%, passando de R$ 1.865,76 para R$ 1.862,40, corro�do pelo aumento dos pre�os. Em mar�o, o rendimento real tinha ca�do tamb�m 0,2%, ap�s alta de 1,2% em fevereiro e queda de 0,1% em janeiro.

No entanto, comparando a m�dia do per�odo de janeiro a abril com igual intervalo do ano passado, o rendimento do trabalhador brasileiro subiu 1,7%. Nesse caso, o rendimento passou de R$ 1.829,80 para R$ 1.861,54. "Houve muitos ganhos de rendimento ao longo de 2012. Para perder esse ganho, demoraria muito", ressaltou Azeredo. O instituto divulgou nesta quinta-feira, 23, a taxa de desemprego de abril das seis principais regi�es metropolitanas do Pa�s, que ficou em 5,8%, ante 5,7% em mar�o.

O coordenador avaliou ainda que o mercado de trabalho demonstrou melhora qualitativa em abril. O n�mero de trabalhadores com carteira assinada no setor privado cresceu 3,1% em compara��o com igual m�s de 2012. Ao mesmo tempo, o n�mero de empregados sem carteira no setor privado caiu 5,8%, considerando a mesma base de compara��o.


A an�lise de Azeredo � que, independentemente da atividade econ�mica, o Pa�s passa por um per�odo de mais fiscaliza��o das leis trabalhistas, o que est� for�ando os empregadores a formalizar os trabalhadores, assinando suas carteiras. "Nem na crise de 2008 o n�mero de carteira de trabalho deixou de subir, o que est� relacionado ao processo de fiscaliza��o. Houve uma sa�da de cena do emprego sem carteira", disse o economista.

Constru��o

O IBGE destacou ainda que a queda da popula��o ocupada na constru��o nos primeiros quatro meses deste ano, de 3,2% em m�dia, � surpreendente, se considerada a alta de 2,5% registrada no setor em igual per�odo do ano passado. O quadro � ainda mais surpreendente na regi�o metropolitana de S�o Paulo, onde a popula��o ocupada na constru��o, na m�dia de janeiro a abril deste ano, caiu 1,4%, enquanto, em igual per�odo do ano passado, avan�ou 8,7%. "O problema da constru��o foi em dezembro, janeiro e fevereiro. O motivo � uma inc�gnita. Mas, certamente, n�o tem a ver com perda de poder de compra ou com atividade, sen�o aconteceria em todas os setores", afirmou o economista.

Azeredo avalia que a constru��o foi o setor que mais demonstrou perda expressiva da popula��o ocupada em abril, de 5,5% comparada a mar�o. J� a ind�stria, que na mesma base de compara��o apresentou queda de 0,3%, � motivo de alerta, por conta da sua import�ncia no mercado de trabalho. A ind�stria responde por 16% da popula��o ocupada do Pa�s.

Na m�dia de janeiro a abril de 2012, a varia��o da popula��o ocupada na ind�stria foi de 0,3%, enquanto, em igual per�odo deste ano, foi de -0,1%. "� poss�vel dizer que ind�stria est� est�vel neste ano. Mas n�o deslancha ainda. Isso pode acontecer a partir de maio. N�o vejo um quadro de piora no mercado de trabalho", afirmou Azeredo.


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