A Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) rebaixou nesta quinta-feira as proje��es de crescimento para o Brasil em 2013 e 2014. A expectativa � que, neste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do pa�s tenha expans�o de 3%. Em janeiro, quando a ONU divulgou as estimativas inicias para o ano, a expectativa era de alta de 4%. O Brasil foi o pa�s com a maior revis�o para baixo nas proje��es, de acordo com o relat�rio "Situa��o Econ�mica Mundial e Perspectivas". O documento faz uma atualiza��o das previs�es e perspectivas divulgadas pela organiza��o em janeiro.
Para 2014, a ONU prev� expans�o de 4,2% para o PIB brasileiro, ante proje��o feita em janeiro de crescimento de 4,4%. O Pa�s deve crescer menos que a Am�rica Latina em 2013, que tem expans�o prevista de 3,6% este ano, 0,3 a menos do que a previs�o feita em janeiro. O M�xico deve ser o destaque na regi�o, com expans�o prevista de 3,9% (n�mero que inclui tamb�m pa�ses da Am�rica Central). Para a economia mexicana, a previs�o divulgada nesta quinta-feira � a mesma feita em janeiro, n�o houve mudan�as.
O documento da ONU destaca que a economia mundial ainda patinar� este ano, com pa�ses crescendo abaixo do potencial e expectativa de acelera��o maior em 2014. O PIB global deve crescer 2,3%, 0,1 ponto a menos do que a ONU previa em janeiro. Para 2014, a expans�o deve ficar em 3,1%, tamb�m 0,1 um ponto a menos. A cria��o de empregos continuar� fraca nos pa�ses desenvolvidos, que devem se expandir apenas 1%, 0,1 ponto a menos do que o previsto em janeiro.
Os pa�ses em desenvolvimento devem ser os destaques de expans�o este ano e em 2014, crescendo 5% e 5,4%, respectivamente. Mas o documento cita que grandes pa�ses emergentes, como Brasil e a China, ainda t�m de resolver quest�es estruturais para poderem crescer mais. No caso do Brasil, a ONU cita que a economia vai se recuperar depois de crescer apenas 0,9% em 2012 puxada pela retomada do investimento como reflexo das pol�ticas de est�mulo do governo, que incluem corte de tarifas de energia, desonera��o da folha de pagamentos e redu��o dos juros.