Representantes do setor da avia��o s�o un�nimes em dizer que a fase ruim para a avia��o comercial do Brasil ficou no passado e que o cen�rio para o futuro � promissor, mas afirmam que as companhias ainda enfrentam desafios, especialmente relacionados a quest�es externas �s empresas. "J� passamos o pior momento, a perspectiva para os pr�ximos anos � melhor", disse nesta quinta-feira o vice-presidente Comercial e de Marketing da Avianca no Brasil, Tarc�sio Gargioni, que defendeu, por�m, melhorias no sistema aeroportu�rio. Os executivos participaram de painel sobre a abrang�ncia geogr�fica dos servi�os a�reos, no 1.º Semin�rio Aviation, que se realiza junto com o Airport Infra Expo & Aviation Expo, em S�o Paulo.
"Os ganhos de efici�ncia que poderiam ser feitos pelas companhias a�reas j� foram feitos e repassados para o consumidor", refor�ou o diretor de Planejamento da Azul, Marcelo Bento Ribeiro. "A redu��o de yield (indicador de tarifa) se esgotou." De acordo com Ribeiro, ap�s as companhias buscarem os ganhos de efici�ncia poss�veis internamente, novas vantagens s� podem ser obtidas com a redu��o do "custo Brasil", disse, ressaltando a elevada carga tribut�ria e a deficiente infraestrutura aeroportu�ria.
Ao lembrar que o yield nos Estados Unidos � menor, o diretor de Estrat�gia de Mercado para a Am�rica Latina da Embraer, Lu�s Fernando Lopes, acrescentou que, para o indicador continuar a cair no Pa�s, seria necess�ria uma mudan�a na pol�tica de transporte a�reo. Lopes lembrou que o Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) sobre o querosene de avia��o varia entre 3% e 25% no Pa�s.