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Estado de Minas

Economista da CNC considera o resultado do PIB ruim


postado em 29/05/2013 18:20

Para o economista Fabio Bentes, da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC), o crescimento de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, em compara��o aos �ltimos tr�s meses de 2012, ficou abaixo do esperado, que era em torno de 1%. Na avalia��o de Bentes, “0,6% � um resultado ruim”, disse em entrevista � Ag�ncia Brasil. Os dados do PIB foram divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

O comportamento do com�rcio tamb�m decepcionou, apesar do aumento de 0,6% em rela��o ao quarto trimestre do ano passado e de 1,2% na compara��o com o primeiro trimestre de 2012. O economista assegurou, entretanto, que n�o houve surpresa, considerando o resultado das vendas do com�rcio, que mostra expans�o de 3,5% entre janeiro e mar�o deste ano, contra 8,9% no mesmo per�odo do ano passado. “Ent�o, n�o � surpreendente esse resultado ruim”.

A CNC est� trabalhando, por�m, com a perspectiva de recupera��o do com�rcio. A proje��o � que as vendas do setor fechem este ano com um crescimento de 4,5% a 5%. “A aposta � que esta recupera��o s� v� acontecer no segundo semestre”. Isto se deve, segundo o economista, a dois fatores. Os pre�os est�o demorando a recuar, “principalmente os pre�os de hiper e supermercados, que ainda est�o acima de 1%”.


O segundo empecilho � a inadimpl�ncia, ainda alta, que precisa baixar mais para que haja uma retomada de cr�dito mais forte. “Ela [inadimpl�ncia] est� hoje em 7,6% e a gente aposta que o teto para uma inadimpl�ncia menos preocupante � algo em torno de 7,3% ou 7,4%, no m�ximo. Precisa ceder um pouquinho mais”, disse.

De qualquer modo, Fabio Bentes avaliou que dificilmente as vendas do com�rcio alcan�ar�o este ano o n�mero registrado em 2012, aumento de 8,4%. “At� porque tinha o IPI [Imposto sobre Produto Industrializado] para ajudar”, declarou ao se referir sobre a desonera��o do IPI, determinada pelo governo federal, que elevou as vendas de autom�veis e de eletrodom�sticos no ano passado, entre outros itens.

Para isso ocorrer, o economista avaliou que o com�rcio teria que crescer 10% em uma compara��o anual, de abril at� dezembro. “Isto n�o vai acontecer. Cresceu 4,4% em mar�o, caiu 0,4% em fevereiro. Foi um resultado muito ruim, n�o acontecia h� dez anos no com�rcio. E em janeiro, tamb�m, o resultado n�o foi grande coisa”. Ele acredita que haver� recupera��o, mas ela n�o ser� suficiente para atingir o patamar de 2012. “Sem IPI e com a infla��o de alimentos atrapalhando, fica dif�cil”, completou.

Embora n�o fa�a uma previs�o espec�fica para o PIB global brasileiro, a CNC acompanha os dados de expectativa do boletim Focus do Banco Central que, em sua mais recente edi��o, aponta para um crescimento do PIB este ano entre 2,8% e 2,9%. Bentes arriscou, contudo, que � poss�vel que essa estimativa seja revista para baixo, em fun��o do resultado de hoje, inferior ao esperado.


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