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Estado de Minas

Copom eleva juros b�sicos da economia pela segunda vez seguida, para 8% ao ano


postado em 29/05/2013 20:38 / atualizado em 29/05/2013 23:34

Pela segunda vez seguida, o Banco Central (BC) reajustou os juros b�sicos da economia. Por unanimidade, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) aumentou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 8% ao ano.

Em abril, o Copom iniciou um novo ciclo de alta nos juros b�sicos, depois de quase dois anos sem aumento, e elevou os juros b�sicos para 7,5% ao ano. Desde agosto de 2011, a taxa Selic vinha sendo reduzida sucessivamente at� atingir 7,25% ao ano em outubro de 2012, o menor n�vel da hist�ria. Nas tr�s reuni�es seguintes, em novembro de 2012, janeiro e mar�o deste ano, o Copom optou por n�o alterar a taxa.

A taxa Selic � o principal instrumento do BC para manter a infla��o oficial pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) dentro da meta estabelecida pela equipe econ�mica. De acordo com o Conselho Monet�rio Nacional (CMN), a meta de infla��o corresponde a 4,5% (centro da meta), com margem de toler�ncia de dois pontos percentuais, podendo variar entre 2,5% (piso da meta) e 6,5% (teto da meta).


Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), desde julho do ano passado, o IPCA acumulado em 12 meses vem subindo. Em mar�o, o �ndice acumulado chegou a 6,59% e ultrapassou o teto da meta de infla��o do governo, que � 6,5%. Em abril, a infla��o oficial em 12 meses recuou um pouco, para 6,49%.

Por outro lado, o aumento da taxa Selic prejudica o reaquecimento da economia, que cresceu apenas 0,9% no ano passado e ainda est� sob o efeito de est�mulos do governo, como desonera��es e cr�dito barato. Hoje, o IBGE divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e servi�os produzidos no pa�s, teve alta de 0,6% de janeiro a mar�o na compara��o com o trimestre anterior. O n�mero veio abaixo das previs�es do mercado, que apostava em expans�o de 0,9% no trimestre. Em 12 meses, a expans�o chega a 1,2%.

Usada nas negocia��es de t�tulos p�blicos no Sistema Especial de Liquida��o e Cust�dia (Selic), a taxa Selic serve como refer�ncia para as demais taxas de juros da economia. Ao reajust�-la, o Banco Central cont�m o excesso de demanda, que se reflete no aumento de pre�os, porque os juros mais altos encarecem o cr�dito e estimulam a poupan�a. Ao reduzir os juros b�sicos, o Copom barateia o cr�dito e incentiva a produ��o e o consumo, mas alivia o controle sobre a infla��o.


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