
Nas duas primeiras, os valores pleiteados pelas empresas superaram a cifra m�xima prevista pela Infraero. Enquanto a empresa p�blica pretendia desembolsar o m�ximo de R$ 42 milh�es, a iniciativa privada apresentou conta m�nima de R$ 79 milh�es. Na �ltima, por�m, n�o houve nenhum interessado. Resultado: o ministro-chefe da Secretaria de Avia��o Civil (SAC), Moreira Franco, e o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, decidiram que a contrata��o da empresa seria feita por vias diretas.
Em outras palavras, o governo convida empresas a oferecer propostas e dispensa a licita��o, com base na Lei 8.666/93, que permite essa estrat�gia em caso de sucessivas licita��es fracassadas ou desertas. A Infraero n�o revelou as empresas convidadas, como forma de evitar especula��es de que o certame teria cartas marcadas. Nas �ltimas tentativas de licita��o, oito construtoras haviam demonstrado interesse no puxadinho.
Dessas, o Estado de Minas conseguiu contatar quatro. A ger�ncia administrativa e financeira da Construtora Brasil informou n�o ter considerado a proposta interessante. A Encalso comunicou que ainda n�o decidiu se ir� participar da concorr�ncia. A Cowan tamb�m n�o se decidiu. A Construcap preferiu o sil�ncio. Representantes das demais – Marquise, Normatel, Equipamentos e MPE Montagens – n�o foram localizados pela reportagem.