A forte queda do d�lar verificada na abertura do mercado de c�mbio nesta manh� durou pouco. J� por volta das 11h (hor�rio de Bras�lia), a moeda norte-americana come�ou a subir. �s 11h53 o d�lar � vista no balc�o estava cotado a R$ 2,1500, em alta de 0,61%, na m�xima do dia. �s 12h18, subiu 0,21%, a R$ 2,1334 para a venda. No in�cio do preg�o, o d�lar era negociado a R$ 2,0950, recuo de 1,97%, no balc�o.
Analistas do mercado de c�mbio avaliaram a queda como uma rea��o � elimina��o do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) sobre as aplica��es de capital estrangeiro em renda fixa. Segundo eles, a medida refor�a a perspectiva de um aumento de ingresso de recursos estrangeiros no pa�s. O imposto, antes de 6%, foi zerado pelo governo e passa a valer j� a partir desta quarta.
H� pouco, a presidente Dilma Rousseff foi questionada sobre se o governo estaria estudando mais alguma medida para conter a varia��o do d�lar. "N�s n�o temos medida nenhuma para segurar o d�lar. Eu queria informar que este Pa�s adota o regime de c�mbio flex�vel", afirmou a presidente durante Cerim�nia de lan�amento dos Planos Setoriais na reuni�o do F�rum Brasileiro de Mudan�as Clim�ticas.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tamb�m negou que o objetivo da medida seja desvalorizar o d�lar ante o real. "Queremos deixar livre para aplica��es em renda fixa como t�tulos do governo brasileiro. Na verdade, j� havia aplica��es, mas n�s t�nhamos diminu�do muito a sua rentabilidade com o IOF de 6%. Hoje, n�o faz mais sentido porque n�o h� mais todo esse fluxo", disse.
Mantega descartou que a medida seja em raz�o de o governo estar com dificulades de venda de t�tulos para os investidores estrangeiros. Segundo ele, o Tesouro Nacional tem financiado muito bem a d�vida brasileira e de forma tranquila.
O ministro descartou tamb�m qualquer rela��o entre o d�ficit em conta corrente do Brasil e o combate � infla��o. “N�o � infla��o, porque a infla��o � combatida de outra maneira. E � bom que se diga que [a infla��o] est� caindo. Por exemplo, os pre�os dos alimentos todos est�o caindo e a safra come�ou. Ent�o, daqui para frente a infla��o ser� cada vez menor”, disse.
Ele descartou ainda que a medida seja para mitigar aumento dos juros. “A alta dos juros � para o combate � infla��o e, sobretudo, para as expectativas. Para n�o incentivar aumentos indevidos de pre�os. Acho que essa quest�o vai sair de pauta porque a infla��o caminha para patamares cada vez menores”. (Com Ag�ncia Estado e Ag�ncia Brasil)