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Estado de Minas

Fim do IOF freia deprecia��o do real, diz Barros


postado em 05/06/2013 14:19 / atualizado em 05/06/2013 14:50

A decis�o do governo anunciada na ter�a-feira, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de reduzir de 6% para zero o Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) que incide sobre os investimentos estrangeiros em renda fixa tende a atenuar a deprecia��o do real, que vem seguindo um movimento global de fortalecimento do d�lar frente � maioria das moedas. A avalia��o � do diretor de Pesquisas Macroecon�micas do Bradesco, Octavio de Barros, e consta de relat�rio que o banco enviou nesta quarta-feira, 5, a seus clientes. A medida, ressalta Barros, ocorre quase quatro anos ap�s o governo ter resolvido taxar os investimentos estrangeiros em renda fixa.


O ministro Mantega, ao justificar a decis�o, disse que estava retirando os obst�culos para o ingresso de capital estrangeiro para aplica��es de renda fixa, que s�o sobretudo aplica��es em t�tulos do Tesouro do Brasil. "No passado, t�nhamos elevado este tributo, que era zero, para 6%, porque havia grande liquidez no mercado internacional, e essa liquidez amea�ava entrar fortemente no Brasil, atrapalhando nosso c�mbio e nossas atividades", afirmou o ministro. "Recentemente, eliminamos o IOF que havia sobre o mercado de renda vari�vel, retiramos e esse mercado est� normalizado. Agora observamos possibilidade de redu��o da liquidez externa, inclusive para o Brasil."

Segundo o diretor do Bradesco, vale dizer que, al�m da influ�ncia vinda das expectativas relacionadas � retirada dos est�mulos monet�rios por parte do Federal Reserve (Fed), a tend�ncia de enfraquecimento da moeda brasileira tem sido impactada pela desacelera��o em curso da China - que vem puxando os pre�os das commodities para baixo - e por fundamentos dom�sticos, como o aumento do d�ficit em transa��es correntes do balan�o de pagamentos.

"Essa iniciativa � oportuna e, combinada ao ajuste da pol�tica monet�ria em curso, deve impactar de forma favor�vel a leitura dos agentes econ�micos, sobretudo investidores estrangeiros, sobre a condu��o da pol�tica econ�mica no Pa�s, no sentido de menor intervencionismo", avaliou Barros. "Vemos, portanto, essa medida como o in�cio de uma poss�vel releitura positiva do mercado sobre as oportunidades de investimentos no Brasil. Com isso, a tese da retomada do pragmatismo deve voltar a se propagar", afirmou o economista.


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