A cesta b�sica ficou mais barata, em maio, em 12 das 18 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese). Segundo o Dieese, essa predomin�ncia de redu��o de pre�os dos produtos da cesta b�sica n�o ocorria desde novembro do ano passado.
As maiores quedas ocorreram em Manaus (-4,91%), Salvador (-3,76%) e Belo Horizonte (-3%). Entre as seis capitais onde houve alta, a maior foi registrada em Campo Grande (3,59%), seguida por Porto Alegre (3,49%) e Goi�nia (3,43%).
A cesta b�sica mais cara continua sendo a de S�o Paulo, onde o valor m�dio � R$ 342,05. A cesta mais barata � a de Aracaju, que custa, em m�dia, R$ 240,72. Em maio, os pre�os da cesta foram influenciados principalmente pela queda verificada em produtos como o tomate, o �leo de soja, caf� em p�, carne bovina e a��car. J� os produtos que apresentaram alta no m�s foram o leite in natura, o feij�o, a farinha e o p�o franc�s.
Entre janeiro e maio deste ano, as 18 capitais analisadas pelo Dieese apresentaram alta nos pre�os das cestas b�sicas. A maior ocorreu em Jo�o Pessoa, com alta de 20,49%.
De acordo com o Dieese, o sal�rio m�nimo ideal, que supriria as despesas de um trabalhador e de sua fam�lia com alimenta��o, moradia, sa�de, educa��o, vestu�rio, higiene, transporte, lazer e previd�ncia, deveria ser de R$ 2.873,56 em maio, valor 4,27 vezes superior ao sal�rio m�nimo vigente no pa�s, de R$ 678. Em mar�o, a presidenta Dilma Rousseff anunciou a desonera��o de todos os produtos da cesta b�sica, que ficaram isentos de impostos federais.