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Estado de Minas

Sindicato contesta demiss�o de auditores


postado em 10/06/2013 10:58

A demiss�o dos tr�s auditores pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, por envolvimento na Opera��o Persona, deflagrada em outubro de 2007 para desarticular organiza��o criminosa que fraudava importa��o de produtos da Cisco Systems Inc., maior fabricante mundial de equipamentos para redes, provocou forte rea��o da categoria, que fez at� assembleia em Salvador, na �ltima quinta-feira, 6, para protestar contra “a forma como foi conduzido o processo administrativo disciplinar”.

Os auditores alegam desconhecimento da “exist�ncia de provas concretas” no processo disciplinar contra os colegas citados na Opera��o Persona. Eles argumentam que o relat�rio � “extenso e sem objetividade”.

O presidente da Delegacia Sindical da Receita em Salvador, Luiz Fernando Nogueira, sustentou, na assembleia da classe, que n�o ficou comprovado o envolvimento de Silvio Rog�rio Ferreira Sande Maur�cio Rocha Maia e Jair Rodrigues de Oliveira nas importa��es fraudulentas.

Uma comiss�o criada pelo sindicato avaliou o relat�rio de cinco mil p�ginas do procedimento disciplinar e “n�o identificou nada de conclusivo que pudesse incriminar os tr�s auditores”. Segundo os auditores, “o que existe s�o outras situa��es que nada t�m a ver com a opera��o investigada”.


Dagoberto Lemos, diretor de Defesa Profissional do Sindicato dos Auditores na Bahia, disse que a classe “tem medo de trabalhar”. “O pessoal que desembara�a despachos de importa��o em Salvador agiu com os cuidados necess�rios”, afirmou Lemos. “Depois de cinco anos de processo administrativo, n�o encontraram uma prova concreta, nada de corrup��o. Tamb�m foram dois anos de escuta telef�nica (durante a Opera��o Persona) e n�o h� nenhum di�logo que comprometa os colegas.”

O sindicalista disse que sua entidade e os auditores n�o querem proteger corruptos. “� corrupto? Rua para ele, quanto mais r�pido poss�vel. O que n�o queremos � que demitam servidor injustamente. N�o estamos afrontando a Corregedoria, mas excessos punitivos devem ser evitados. Vivemos um momento muito delicado na Receita. O papel da Corregedoria � punir criminosos, mas n�o inocentes. Temos de aperfei�oar esse sistema. Est� na hora de a Corregedoria passar por um crivo.”


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