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Estado de Minas

Risco Brasil sobe 25% em um m�s e � o maior em um ano


postado em 11/06/2013 10:39

O aumento da desconfian�a internacional em rela��o ao Brasil come�a a aparecer nos n�meros. Diante do desconforto com a economia nacional, que culminou na recente piora da perspectiva da avalia��o brasileira, o risco pa�s passou a crescer rapidamente nas �ltimas semanas. Levantamento feito pelo Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, mostra que o �ndice que mede a desconfian�a internacional com o Brasil voltou � casa dos 200 pontos-base e est� no maior patamar desde junho de 2012.

Calculado pelo banco JP Morgan, o �ndice Embi+ mostra a diferen�a de rentabilidade entre os pap�is da d�vida de um pa�s na compara��o com os Estados Unidos. Quanto pior a desconfian�a dos investidores com um emissor, maior ser� o juro exigido para emprestar e, por isso, mais elevado ser� o risco pa�s.

No caso brasileiro, o indicador est� em clara tend�ncia de alta. Passou de 173 pontos-base em 30 de abril para 202 em 31 de maio, 210 em 6 de junho (data do an�ncio da mudan�a de perspectiva pela Standard & Poor’s) e 218 na sexta-feira. Esse � o maior patamar desde 28 de junho de 2012, quando o �ndice fechou o dia aos 219 pontos.

Apenas na quinta-feira, 6, o risco Brasil subiu 2,4%. No acumulado da semana passada, a alta � de 8% e a subida alcan�a 25% no acumulado de 30 dias. Em pouco mais de seis meses de 2013 a alta atinge 47%.

O movimento de piora do risco pa�s n�o � exclusividade brasileira. Outros emergentes t�m movimento id�ntico. No acumulado de 30 dias at� a quinta-feira, o risco subiu 45% para a Col�mbia, 35% para o Peru, 31% para a �frica do Sul, 26% para o M�xico e 19% para a R�ssia.


Economistas dizem que a principal raz�o para esse movimento � global e est� relacionado � perspectiva de mudan�a da pol�tica monet�ria dos EUA. Ap�s anos de dinheiro f�cil e juros baix�ssimos, a abund�ncia de dinheiro ao redor do planeta fez com que as taxas ca�ssem nos principais mercados internacionais - isso ajudou na tend�ncia de queda do risco pa�s pelo planeta nos �ltimos anos.

Dinheiro barato

Com a recupera��o da economia americana, a oferta de dinheiro barato tende a diminuir, o que j� parece influenciar a oferta de financiamento aos emergentes. Nas �ltimas semanas, foi observada migra��o de recursos que estavam alocados em v�rios pa�ses em dire��o aos EUA. Nesse movimento, a venda de pap�is em mercados como os emergentes reduz o pre�o de pap�is desses mercados e, consequentemente, aumenta o juro pago nessa d�vida. Por outro lado, a busca pelos EUA aumenta o pre�o de ativos naquele mercado e, no caso da renda fixa, reduz o juro. Ou seja, a diferen�a entre a rentabilidade paga pelos EUA e os demais pa�ses cresceu na esteira da migra��o de capitais.

“Para muitos participantes do mercado, a principal v�tima de uma revers�o da liquidez global ser�o os mercados emergentes”, dizem os analistas do Morgan Stanley Research. Quem tamb�m observa o mesmo fen�meno � o economista do Deutsche Bank, Jim Reid. “No mercado de d�vida, os CDS (seguro contra calote) de pa�ses asi�ticos est�o subindo com o enfraquecimento dos b�nus e a continuidade da busca por moeda forte”, diz, ao comentar que os EUA t�m sido o destino preferencial desses recursos.


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