O d�lar comercial opera em queda nesta quinta-feira. Perto das 15h25 (hor�rio de Bras�lia), a moeda norte-americana recuava 0,42%, cotada a R$ 2,1450 para a venda. Na v�spera, a moeda norte-americana fechou o dia cotado a R$ 2,1541 para venda, com alta de 0,82%. Foi a maior cota��o desde 30 de abril de 2009, quando o c�mbio atingiu R$ 2,182. Por volta das 13h30 (hor�rio de Bras�lia), a moeda norte-americana recuava 0,38%, cotada a R$ 2,146 para a venda. Mais cedo, o d�lar chegou a recuar 0,65%, a R$ 2,1401.
Na noite de ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou mais uma medida para conter a alta da moeda. O governo zerou o Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) na compra e venda de d�lar no mercado futuro. O objetivo da medida foi diminuir as barreiras � venda de d�lares no mercado futuro.
Com mais oferta de d�lares no mercado, a tend�ncia � que a cota��o caia. A al�quota do IOF para essas opera��es estava em 1% desde setembro de 2011 e incidia tanto sobre o aumento da posi��o vendida como da redu��o da posi��o comprada.
Esta foi a segunda medida cambial em menos de dez dias para tentar conter a alta do d�lar. No �ltimo dia 4, Mantega anunciou a isen��o de IOF cobrado sobre as aplica��es de estrangeiros em renda fixa no Brasil. Na ocasi�o, o governo tamb�m zerou o IOF cobrado sobre o dep�sito de margem de derivativos, quantia que os investidores depositam ao iniciarem opera��es no mercado futuro.
Al�m dessas medidas, o BC realizou opera��es de swap cambial tradicional, equivalente � venda de d�lares no mercado futuro, para suavizar a alta do d�lar.
Medidas impedir�o alta do d�lar
As medidas do governo para conter a alta do d�lar v�o surtir efeito, de acordo avalia��o do economista Felipe Salto, professor da Funda��o Getulio Vargas (FGV) e analista da Tend�ncias Consultoria. Para Salto, hoje (13) deve haver “algum efeito”, mas no curto prazo h� muita oscila��o na cota��o. A tend�ncia � que o d�lar alcance patamar mais baixo ao longo do ano. A expectativa da Tend�ncias � que o d�lar chegue ao final deste ano em R$ 2,10.
Segundo o economista, al�m de ajudar na cota��o do d�lar, as medidas do governo v�o evitar que o “cont�gio” da alta da moeda americana sobre a infla��o no Brasil. Se o d�lar est� mais alto, os pre�os de produtos importados mais elevados s�o repassados aos consumidores no mercado interno. (Com Ag�ncia Brasil)