As interven��es do Banco Central (BC), que ofertou d�lares no mercado futuro, n�o conseguiram conter a alta da moeda norte-americana. O d�lar comercial fechou esta ter�a-feira em R$ 2,1782 para venda, com alta de 0,56% e no maior n�vel desde 30 de abril de 2009.
Esta foi a terceira sess�o seguida em que a moeda norte-americana encerra em alta. A princ�pio, a cota��o caiu com as atua��es seguidas do Banco Central. Pela manh�, a autoridade monet�ria vendeu US$ 4,49 bilh�es em leil�es de swap cambial tradicional (que equivalem � venda de d�lares no mercado futuro) depois que o d�lar chegou a R$ 2,1832, na m�xima do dia.
Depois das opera��es do BC, o d�lar chegou a cair a R$ 2,1605, por volta das 13h20. No entanto, a cota��o voltou a subir nas horas seguintes, at� se aproximar de R$ 2,18 no fim da sess�o.
Mais cedo, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que o Brasil est� preparado para a alta do d�lar. Segundo ele, o c�mbio flutuante protege as reservas internacionais dos choques externos. Tombini ressaltou que as press�es sobre o d�lar intensificou-se com a reuni�o do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano. Hoje e amanh�, os diretores do Fed discutem se retiram os est�mulos monet�rios que sustentaram os Estados Unidos nos �ltimos anos por causa da recupera��o da economia do pa�s. Com menos d�lares em circula��o, a moeda norte-americana fica mais cara em todo o planeta.