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Estado de Minas

Sem IOF investimento em renda fixa deve subir, diz Maciel


postado em 21/06/2013 13:01 / atualizado em 21/06/2013 13:12

O chefe do Departamento Econ�mico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, explicou nesta que a revis�o na proje��o para investimentos em renda fixa em 2013 de US$ 5 bilh�es para US$ 12 bilh�es foi motivada basicamente pelo fim da cobran�a de IOF sobre essas opera��es. "N�o fizemos altera��o em a��es, mas fizemos uma mudan�a importante na conta de t�tulo no Pa�s", comparou Maciel. "Naturalmente, essas aplica��es ter�o influ�ncia do IOF", continuou. Para as a��es, a perspectiva foi mantida em US$ 10 bilh�es.

O t�cnico salientou ser poss�vel haver neste momento uma mudan�a de interesse por parte do investidor estrangeiro no tipo de aplica��o que far� no Brasil. "� poss�vel que tenha algum ajuste de portf�lio, quem ia para bolsa vai para renda fixa. � natural. � poss�vel que resultados parciais de junho, em alguma medida, espelhem isso", comentou. Mais cedo, Maciel informou que, at� o dia 19 de junho, o investimento externo em renda fixa somou US$ 4,913 bilh�es, mas que em a��es houve uma sa�da de US$ 3,515 bilh�es.

Maciel disse tamb�m que a principal mudan�a na proje��o do BC para transa��es correntes em 2013 � o saldo da balan�a comercial , que passou de uma expectativa de super�vit de US$ 15 bilh�es para US$ 7 bilh�es. "Foram revistas as previs�es para exporta��es, principalmente, e tamb�m para as importa��es", pontuou. Ele lembrou que os primeiros dados de junho revelam que a balan�a comercial j� mostra-se um pouco melhor. "Esperamos que, at� o final do ano, o recuo de 2,8% das exporta��es se reverta para um crescimento moderado de 2,2%", disse sobre o resultado de 2013 em rela��o ao ano anterior.


Em servi�os, de acordo com o chefe de departamento, as mudan�as nas proje��es foram pontuais. Ele citou que espera um crescimento para viagens internacionais em 2013 bem menor do que o visto de janeiro a maio, algo em torno de 20%. "No segundo semestre, a base de compara��o passa a ser bem diferente e, al�m disso, tem o movimento do c�mbio", considerou.

No caso de Investimento Brasileiro Direto (IBD), a mudan�a foi de uma sa�da de US$ 10 bilh�es em 2013 para um saldo zerado (US$ 0,00). "Fizemos a mudan�a porque houve uma altera��o no empr�stimo intercompanhia. Houve um ingresso no m�s de maio superior a US$ 8 bilh�es de uma empresa do setor extrativo mineral", disse.

"� importante dizer que consideramos a amplia��o de capital brasileiro em empresas no exterior. Este � um processo que vem ocorrendo h� algum tempo e tende a seguir", continuou. Para ele, em resumo, os investimentos brasileiros continuam, mas devem ser neutralizados por empr�stimo intercompanhia. N�o houve mudan�a nas proje��es de Investimento Estrangeiro Direto (IED), de US$ 65 bilh�es at� o final do ano, porque, segundo ele, os resultados mensais est�o em linha com as proje��es iniciais do Banco. Maciel disse que h� dissemina��o de entradas de recursos de IED por diversos segmentos produtivos e que prepondera ainda os fluxos voltados para o setor de servi�os.


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