A infla��o vai continuar a recuar no segundo semestre de 2013, segundo o diretor de Pol�tica Econ�mica do Banco Central, Carlos Hamilton de Ara�jo. "Esta � a nossa avalia��o", declarou em entrevista coletiva. Ele repetiu ser poss�vel, "sem d�vida", trabalhar na dire��o de que o IPCA de 2013 fique menor do que o do ano passado (5,84%), conforme afirmou o presidente da Casa, Alexandre Tombini. "O cen�rio que foi tra�ado por Tombini est� de p�", repetiu.
Hamilton salientou, por�m, que essa n�o foi a �nica frase do presidente. Ele lembrou que Tombini tamb�m enfatizou o in�cio do ciclo de alta de juros, por exemplo. "O BC iniciou o ciclo de ajustes em abril. A infla��o vai cair", continuou. Assim como em outros pronunciamentos do BC, ele admitiu que a infla��o em 12 meses ainda vai aumentar em julho. "Provavelmente vai ficar acima do patamar de que est� atualmente, mas, no segundo semestre, vai cair. Todas estas s�o avalia��es que est�o conosco", afirmou, sem querer mencionar quando a trajet�ria de baixa vai ocorrer.
O diretor deu ainda uma declara��o importante a respeito dos efeitos da pol�tica monet�ria sobre a infla��o deste ano: "O impacto da pol�tica monet�ria j� � maior para 2014 (do que para 2013), mas h� outros canais de transmiss�o", disse, sem especificar quais seriam esses canais.
O BC informou que incluiu as revis�es tarif�rias para transporte vi�rio no Rio de Janeiro e S�o Paulo, al�m de outras cidades, apesar dessa informa��o ser posterior � data de corte de 7 de junho no Relat�rio de Infla��o divulgado hoje. "Voc� est� coberto de raz�o, as informa��es foram posteriores", respondeu a um jornalista. "Esta � uma situa��o excepcional. � fato, aconteceu. Houve um esfor�o adicional para isso", afirmou.
O diretor n�o explicou, por�m, por que n�o fez o mesmo com o c�mbio, por exemplo, que continuou a trajet�ria de alta depois da data de corte. "N�o houve um esfor�o adicional para isso", questionou um jornalista, que ficou sem resposta. Outro profissional da imprensa tamb�m perguntou na sequ�ncia para Hamilton se o fato de incorporar uma informa��o e n�o a outra n�o poderia prejudicar a credibilidade do BC. "N�o vou nem comentar essa sua ila��o."