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Estado de Minas

Cr�dito imobili�rio impulsionou crescimento da constru��o em 2011


postado em 28/06/2013 10:22

Apesar do cen�rio internacional desfavor�vel, a atividade da constru��o civil brasileira foi beneficiada por fatores internos positivos, mostra a Pesquisa Anual da Ind�stria da Constru��o (Paic), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

O crescimento da economia brasileira foi bem menor em 2011 (2,7%) do que em 2010 (7,5%). Isto se deu devido � baixa expans�o econ�mica de 2009, per�odo que serviu de compara��o, em decorr�ncia da crise financeira externa iniciada no ano anterior.

O economista Fernando Abritta, da Coordena��o de Ind�stria do IBGE, disse � Ag�ncia Brasil que a atividade da constru��o cresceu acima do Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e servi�os fabricados no pa�s, mostrando expans�o de 4,5% em 2011, influenciada por v�rios fatores diretamente relacionados ao setor.

Um exemplo � a maior oferta de cr�dito imobili�rio com recursos da poupan�a, que atingiu montante de R$ 79,9 bilh�es, com aumento de 42,2% em compara��o a 2010. Em 2003, o valor financiado com recursos da poupan�a somou R$ 2,2 bilh�es.

“O n�mero de unidades financiadas tamb�m cresceu de 36.480, em 2003, para quase 500 mil”, disse o economista. De 2010 para 2011, o crescimento foi menor, “porque j� vinha crescendo anteriormente”. Apesar disso, o n�mero de unidades financiadas passou de 421 mil para 492 mil, enquanto o valor financiado subiu de R$ 56,2 bilh�es para quase R$ 80 bilh�es.


A pesquisa revela que, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS), o total de moradias financiadas alcan�ou 477 mil, em 2011, com valor de R$ 34,9 bilh�es. O acr�scimo registrado chegou a 27,9%, em rela��o a 2010. Fernando Abritta disse que os financiamentos com recursos do FGTS envolvem n�o s� unidades habitacionais, mas tamb�m obras urbanas, reformas, saneamento.

“O financiamento imobili�rio se expandiu e isso contribuiu para o crescimento da atividade [da constru��o]”. Outro fator de destaque para a evolu��o do setor foram os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) para obras de infraestrutura, que mostraram expans�o de 7,1% subindo de R$ 52,4 bilh�es, em 2010, para R$ 56,1 bilh�es, no ano seguinte.

Em rela��o ao emprego na ind�stria da constru��o, Abritta disse que o incremento observado em 2011 foi menor que em 2010, “o ano mais forte da economia”. As admiss�es l�quidas no setor somaram 149 mil. J� a renda familiar cresceu 2,7%, enquanto o consumo das fam�lias subiu 4,1%.

A atividade foi beneficiada ainda pela manuten��o da redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para diversos insumos da constru��o, al�m dos programas governamentais Programa para Acelera��o do Crescimento (PAC) e Programa Minha Casa Minha Vida. “Tamb�m foram investimentos importantes para o setor”.

Tendo em vista estes fatores, o valor adicionado nominal da ind�stria da constru��o teve uma varia��o acumulada de 115,4% entre 2007 e 2011, passando de R$ 62,7 bilh�es para R$ 135 bilh�es, revela a pesquisa.

Os investimentos efetuados em ativos imobilizados pelas empresas da ind�stria da constru��o somaram R$ 9 bilh�es, em 2011, com destaque para as aplica��es em m�quinas e equipamentos, que representaram 40,4% do total investido.


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