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Estado de Minas

Cen�rio do BC inclui super�vit abaixo de 2% do PIB


postado em 28/06/2013 17:25 / atualizado em 28/06/2013 17:43

Um dia depois de bater enfaticamente na posi��o de que manteria os par�metros da Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO) para as contas p�blicas de 2013, o Banco Central (BC) decidiu apresentar, de forma in�dita, tr�s cen�rios para o setor fiscal no fim do ano.

A autarquia mostra que seu cen�rio central contempla uma avalia��o id�ntica � do Minist�rio da Fazenda, de fazer economia para pagar juros proporcionais a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), mas tamb�m apresenta proje��es que consideram um super�vit at� inferior a 2% do PIB.

O primeiro cen�rio descrito pelo chefe do Departamento Econ�mico do BC, Tulio Maciel, contempla o cumprimento da meta cheia de R$ 155,9 bilh�es (cerca de 3,2% do PIB), o que est� praticamente descartado pelo governo, j� que a pr�pria LDO considera o abatimento de at� R$ 65 bilh�es desse total. Por esse cen�rio, a proje��o para a d�vida l�quida em rela��o ao PIB ficaria em 33,7%, a d�vida bruta em rela��o ao PIB em 59,7% e o resultado nominal ante o PIB em 1,5%, al�m de 4,7% de despesas com juros.

O t�cnico explicou que o cen�rio central da institui��o passa a ser o de o governo fazer uma economia de 2,3% do PIB para o pagamento de juros este ano, assim como adiantou o ministro Guido Mantega. Com esse par�metro, a proje��o para d�vida l�quida � de 34,6%; para a d�vida bruta, de 60,2%; e para o d�ficit nominal, de 2,4%.

Na v�spera, tamb�m em entrevista � imprensa, o diretor de Pol�tica Econ�mica do BC, Carlos Hamilton de Ara�jo, salientou que ainda considerava a meta de super�vit fiscal de R$ 155,9 bilh�es este ano. "Consideramos esse valor e os abatimentos. O mesmo vale para 2014", disse. Ele afirmou que, conforme for obtendo novas e melhores informa��es, o BC as acrescentar� ao seu cen�rio. Sem citar a Fazenda, Hamilton disse que as autoridades fiscais t�m manifestado compromisso com o cumprimento fiscal equivalente a 2,3% do PIB. "Essas declara��es s�o positivas, encorajadoras."

Ousadia

Al�m dos cen�rio convencional e central, Maciel apresentou as proje��es para o fim do ano baseadas em um super�vit prim�rio de 1,95% do PIB. A rela��o tem como refer�ncia a taxa acumulada em 12 meses at� maio, dado que foi divulgado nesta manh� pelo BC. Se esse quadro prevalecer no fim do ano, a d�vida l�quida deve ficar em 34,9% do PIB; a d�vida bruta chegar� em 60,4% do PIB e o d�ficit nominal em 2,7% do PIB.

Em todos os casos, o BC considerou um crescimento do PIB de 2,7% em 2013, que constou do Relat�rio Trimestral de Infla��o divulgado na v�spera. As demais vari�veis s�o da �ltima pesquisa Focus: d�lar cotdo a R$ 2,13 no fim do ano, IPCA de 5,86%, IGP-DI de 4,72% e Selic m�dia de 8,19% ao ano.


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